A Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão de Florianópolis realizou um encontro na tarde desta segunda-feira para debater um estudo realizado nos últimos três anos pela Guarda Municipal sobre os dependentes de crack na cidade. O estudo apontou que há cerca de 700 dependentes da droga na cidade.

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Foram aplicados questionários em 400 dependentes, do Centro da Capital e do Continente, para se avaliar de onde eles vêm e como conseguem sustentar o vício. Só entre a Ponte Colombo Salles e o Túnel Antonieta de Barros, seriam nove pontos de uso de crack.

De acordo com o levantamento, a maioria dos usuários de crack em Florianópolis são de outros Estados ou até de outros países. São pessoas que conseguem manter o vício pedindo dinheiro nos semáforos. Eles costumam ficar embaixo de elevados e até em áreas de esgoto.

Os dados farão parte de um projeto do Ministério da Saúde executado pela Fundação Osvaldo Cruz. As informações também servirão como ponto de partida para ações da Prefeitura. A intenção é abordar os dependentes e propor ações, inclusive com cursos de capacitação e atendimento laboratorial ou internação para tirá-lo das ruas.

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Participaram do debate, além da Guarda Municipal e da pasta de segurança, representantes dos setores de saúde, educação e assistência social.