Faustão passou 20 dias na fila por um transplante de rim, informou a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Ele foi incluído na lista em 6 de fevereiro e estava em 13º lugar. A cirurgia ocorreu na última segunda-feira (26).

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“A Central de Transplantes do Estado de São Paulo informa que o paciente Fausto Silva foi inserido na fila para transplante em 6 de fevereiro e, seguindo resoluções estaduais, foi submetido ao transplante de rim na última segunda-feira (26/2), cumprindo os critérios de priorização. Fausto Silva encontrava-se como 13º na lista para procedimento”, disse a pasta, em nota.

De acordo com o texto, os critérios de priorização para transplante de rim levam em conta três fatores: impossibilidade total de acesso à diálise; pós-transplante de outro órgão; e pós-doação renal. Faustão se encaixa no segundo critério, pois fez transplante de coração há seis meses.

“Já os critérios de classificação de receptores potenciais para fins de transplante de rim são: compatibilidade HLA (genética), compatibilidade ABO (sanguínea), priorização e idade do doador”, finaliza a nota.

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Faustão deixou a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) na terça-feira (27) e está instalado em um quarto do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ao jornal O Globo, ele disse que deve receber alta em uma semana.

Confira imagens do apresentador Fausto Silva

Transplante de rim em Santa Catarina

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina, 779 pessoas aguardam na fila de espera para transplante de rim. Os dados foram atualizados em janeiro de 2024.

Para realizar o procedimento, o paciente pode receber o órgão, diferente de um transplante de coração, de doadores vivos ou não. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no caso de doadores falecidos os rins são retirados após o diagnóstico de morte encefálica e a permissão dos familiares. 

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Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante. Na situação de doadores vivos, são feitos exames para se certificar que o doador apresenta rins com bom funcionamento e que não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor.

Entenda como funciona a lista de espera por transplante de órgão no Brasil

O sangue do doador será cruzado com o dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível (menor risco de rejeição) com o órgão que está disponível. Tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, sendo necessária uma autorização judicial.

As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador, explica a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

O transplante renal é indicado para pacientes que apresentam doença renal crônica avançada. A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem.

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