Hospital, agora, só em casos muito necessários. A recomendação da Secretaria da Saúde de Joinville, que é parecido com o que se fazia para evitar superlotação nas emergências, tem um motivo: reduzir a demanda nos estabelecimentos por conta da gripe A.

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A orientação é para que somente pessoas com dificuldade para respirar, aliada a outros sintomas dirijam-se aos hospitais. A medida, que integra um pacote de ações denominada de fluxo de atendimento, foi anunciada na quarta-feira em entrevista coletiva com o secretario da Saúde, Tarcísio Crócomo; o diretor do Hospital São José, Tomio Tomita; e a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tadiana Moreira.

– Os hospitais estão recebendo uma população grande de pessoas com gripe comum, por isso elaboramos um fluxo para dar conta da demanda – explicou Tadiana.

O fluxo envolve basicamente clínicas particulares e unidades de atendimento básico, como postinhos e pronto-atendimentos. A orientação é para que pessoas com sintomas leves procurem um desses locais para tratamento.

– Com a avaliação dos sintomas, essa pessoa será ou não encaminhada para isolamento domiciliar. Se houver necessidade, haverá um monitoramento do estado clínico – explicou Tadiana.

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A coordenadora diz que esses casos não integram as estatísticas de suspeitos da gripe A, mas passam a ser acompanhados mais de perto, principalmente se envolverem grupos de risco, como grávidas e crianças. Segundo o secretário da Saúde, médicos e enfermeiros estão passando por treinamentos para se ajustarem às rotinas de atendimento.

De acordo com Crócomo, não há como prever se a mudança irá provocar uma demanda excessiva nos postos de saúde, clínicas e pronto-atendimentos.

– Talvez o perfil de atendimento mude por conta da nova demanda, mas já temos medidas projetadas para lidar com isso – destacou.