Desconto dos dias parados e outras ações, que serão acertadas com diretores das escolas, para garantir a normalidade das aulas são decisões que serão tomadas pela Secretaria de Estado da Educação a partir da próxima semana.
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– Vamos trabalhar para não prejudicar o aluno. Não há motivo para não ter aula, já que essa foi a decisão de uma minoria. As faltas serão descontadas e depois discutiremos isso com a categoria – ressaltou o secretário da Educação, Eduardo Deschamps.
Ele lamentou a decisão do magistério. Para Deschamps, o contexto deste ano é diferente do ano passado, porque o governo iniciou as negociações com os professores antes da greve começar. O secretário acrescenta que o Estado já cumpre a lei nacional do piso, que não garante reajuste a toda categoria.
Deschamps voltou a enfatizar que não haverá negociação com a categoria em greve e que não apresentará nenhuma proposta até segunda-feira. O governador, Raimundo Colombo, que estava em Brasília, considerou a decisão dos docentes injusta e desleal. Ele ainda acrescenta outra derrota do Estado, que deve perder R$ 1 bilhão em receitas anuais, com a aprovação, hoje, da resolução 72 no Senado Federal.
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– Não é possível. É um desrespeito total. (Os professores) Querem inviabilizar o Estado – declarou Colombo.