A Secretaria de Defesa dos Estados Unidos deve anunciar nesta sexta-feira a retirada de 33 mil militares do Afeganistão. Eles fazem parte do contingente enviado em 2010 pelo presidente Barack Obama.

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A ação ocorre no momento em que há uma onda de ataques contra representações diplomáticas norte-americanas devido a um filme que satiriza o profeta Maomé e o islamismo, produzido nos Estados Unidos. Apesar da retirada dos 33 mil homens do Afeganistão, ainda restam no país cerca de 68 mil militares norte-americanos.

O objetivo é retirar todos os militares estrangeiros até o fim de 2014, incluindo a saída dos integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Desde 2011, quando foi lançada a ofensiva denominada guerra ao terror pelo ex-presidente George W. Bush, os norte-americanos estão em território afegão.

A retirada das tropas, no entanto, faz parte do processo de transferência gradual da responsabilidade de segurança para as forças afegãs. Na quarta-feira, um grupo de senadores pediu uma “pausa estratégica” na retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão, após o aumento dos ataques contra os homens da Otan pelas forças de segurança afegãs durante a onda de violência gerada pelo filme anti-Islã.

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O governo dos Estados Unidos começou a retirada dos primeiros soldados de sua tropa no Afeganistão em 2011. No ápice da chamada guerra ao terror havia cerca de 100 mil militares norte-americanos em território afegão.