A Secretaria de Estado de Agricultura e Pesca suspendeu nesta quinta-feira os cultivos de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões em Santa Catarina. A medida foi tomada após exames laboratoriais detectarem a presença da toxina paralisante (PSP) em cultivos da localidade de Ilha João da Cunha, no município de Porto Belo. Está proibida a retirada, comercialização e o consumo destes animais e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
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Quando ingerida por humanos, essa toxina, que não se degrada com o cozimento, pode causar diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, perda de sensibilidade da nas extremidades corpo e, em casos severos, paralisia generalizada e óbito por falência respiratória. O secretário-adjunto da Secretaria de Agricultura e Pesca, Airton Spies, disse que o PSP não é considerado poluição, sendo uma toxina que os moluscos adquirem das microalgas.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) seguirá realizando coletas para monitoramento das áreas de produção de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas. A presença da toxina na água não representa risco aos banhistas.
Ouça a entrevista com o secretário-adjunto Airton Spies:
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