No mesmo dia em que a Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) confirmou os primeiros casos de transmissão comunitária da variante P.1, a variante brasileira, a Secretaria da Saúde emitiu uma nota de alerta recomendando que os municípios acelerem o processo de vacinação em SC.

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O documento reconhece a vacinação como uma solução em potencial para o controle da pandemia e solicita que os municípios organizem estratégias para que a vacinação seja iniciada no momento em que receberem os imunizantes.

A secretaria lista algumas medidas que podem ser tomadas pelas cidades catarinenses:

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● Ampliação do horário de funcionamento das unidades de saúde e/ou horários alternativos; 

● Realização de ações extramuros de acordo com as especificidades dos grupos elencados para vacinação; 

● Realização de vacinação domiciliar para aqueles com dificuldade de locomoção, como idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais, entre outros; 

● Realização de vacinação na modalidade “drive-thru”; 

● Busca ativa nos grupos prioritários que apresentem baixa cobertura vacinal.

Os municípios que terminarem a vacinação dos idosos com 80 anos ou mais e tiverem vacinas em estoque devem continuar a imunização com idosos de 79 anos, 78 anos e assim sucessivamente.

— O Estado tem recebido pequeno quantitativo de doses, mas elas têm vindo com certa frequência, praticamente todas as semanas, portanto essas doses não podem ficar paradas. A nossa orientação é para que elas sejam aplicadas assim que chegarem aos municípios — explica a gerente de imunização da DIVE/SC, Arieli Fialho.

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A nota também reforça a necessidade de acompanhar e monitorar os vacinados, registrar o quantitativo de doses aplicadas no sistema da Saúde e continuar seguindo as medidas de prevenção.

Nova variante do coronavírus

O Observatório Covid-19 da Fiocruz identificou que 63% dos casos de coronavírus no Estado são causados por novas variantes. Dessa forma, emitiu um comunicado recomendando a aceleração da vacinação no país e medidas mais rigorosas para reduzir a circulação de pessoas. As recomendações incluem, ainda, implementação imediata de planos e campanhas de comunicação, fortalecimento do sistema de saúde e um ‘pacto nacional’ para o enfrentamento da pandemia no país. 

*Com supervisão de Raquel Vieira

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