A presença de imigrantes é uma realidade em Joinville. Para ajudá-los, é preciso saber quem são, onde moram e quais as principais necessidades. Com o objetivo de reunir essas informações em um cadastro, as unidades básicas de saúde também estão emitindo o Cartão Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para estrangeiros.

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Para fazer o Cartão SUS, o imigrante responde questões referentes às condições de saúde, como vacinas, deficiência ou problema de saúde, escolaridade, faixa etária e moradia, entre outras informações. Os dados coletados por meio desse cadastramento devem embasar ações e busca por recursos ao atendimento das necessidades dessas pessoas. Atualmente, 1,7 mil estrangeiros têm o Cartão SUS pelo município. Desses, 147 são haitianos.

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Para que ninguém fique de fora, a Comissão de Apoio aos Imigrantes está enviando uma carta às empresas, igrejas, escolas e outras instituições para que incentivem os estrangeiros a procurarem a unidade de saúde mais próxima para fazer o Cartão Nacional do SUS. Também pede a todo cidadão que conheça um imigrante em situação de fragilidade que o oriente a procurar um posto de saúde.

A carta salienta que o Brasil tem sido o destino imigratório de diversos países, como Haiti, Bolívia, Paraguai, Argentina, Colômbia e Venezuela. “Diante deste contexto, não podemos deixar à margem da sociedade pessoas que nos procuram e precisam das condições mínimas para sobreviver”, diz o documento.

A Comissão de Apoio aos Imigrantes é coordenada pelas secretarias municipais da Saúde, Educação e Assistência Social, Gerência Regional de Educação de Joinville e Movimento Negro, a partir de iniciativa da Igreja Católica.

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