Todos os 62 municípios do Amazonas declararam estado de emergência devido à seca histórica que afeta o Estado neste ano. A informação foi divulgada pela Defesa Civil Estadual nesta quarta-feira (1º). De acordo com o órgão, mais de 600 mil pessoas estão sendo impactadas pela escassez de chuvas. As informações são do g1.

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O Amazonas enfrenta uma séria crise ambiental, além da seca histórica. O Estado também está em estado de emergência ambiental devido às queimadas. Foram registrados 3,9 mil incêndios ao longo de todo o mês de outubro, o pior índice dos últimos 25 anos. Com a propagação do fogo, uma densa camada de fumaça se espalhou por Manaus, resultando em uma das piores qualidades do ar na cidade, a nível mundial.

Conforme o recente comunicado da Defesa Civil do Amazonas, os municípios de Presidente Figueiredo e Apuí, que anteriormente estavam sob alerta até o boletim divulgado na terça-feira (31), anunciaram a declaração de estado de emergência nesta quarta-feira (1º).

Em todo o Estado, 598 mil pessoas estão sendo afetadas, até o momento, pela seca severa. O número equivale a 150 mil famílias.

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Seca histórica

Esta seca prolongada nos rios amazônicos está relacionada a dois fatores que inibem a formação de nuvens e chuva: o El Niño (que aquece o Oceano Pacífico) e a distribuição de calor do Oceano Atlântico Norte.

Segundo o meteorologista do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), Giovanni Dolif, “a seca está fora do normal e deve piorar nos próximos meses. O El Niño tem uma grande contribuição nisso, assim como a distribuição da temperatura das águas do Atlântico Tropical”.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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