Uma vitória do Joinville contra a Ponte Preta neste sábado, na Arena, garantiria o JEC na liderança da Série B e deixaria o clube mais perto do título da competição, com dois pontos à frente do clube paulista, restando somente três rodadas para o encerramento do campeonato.
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Como a partida coloca os únicos dois candidatos a levantar a taça frente a frente, o técnico do Joinville, Hemerson Maria, não esconde que o time terá meio caminho andado de superar o adversário neste sábado.
-Se vencermos amanhã (sábado), daremos um passo muito grande para conquistar o título, mas acredito que não será decidido amanhã. Tanto nós quanto eles teremos jogos dificílimos pela frente – avaliou.
Após longo tempo afastado por lesão, o lateral-esquerdo Wellington Saci está pronto para jogar e será relacionado para o jogo contra a Ponte. Conforme Hemerson Maria, ele pode entrar em campo se a partida exigir. O treinador também falou sobre o momento do clube após ter garantido o acesso à Série A.
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Expectativa para sábado
– Estamos preparados. Nossa defesa é a melhor do campeonato, tomamos só nove gols no returno. Não será diferente amanhã (sábado). Precisamos ter atenção à Ponte Preta como um todo. É um adversário muito qualificado. Foram dias ótimos de trabalho, pudemos trabalhar alguma valências que, em dias normais, não dá para trabalhar com muita intensidade.
Sequência no campeonato
-Acredito que depois (da partida de sábado), principalmente a Ponte Preta tem uma sequência de jogos mais complicada. Nós vamos ter esse confronto com o Boa Esporte, que está brigando pelo G4, e depois o Luverdense e Oeste, que pode já estar livre do rebaixamento. Se vencermos amanhã (sábado), daremos um passo muito grande para conquistar o título, mas acredito que não será decidido amanhã. Tanto nós quanto eles teremos jogos dificílimos pela frente.
Pressão
-Temos a pressão para buscar o título. Isso é normal e tem sido muito bem administrado com o grupo. Temos uma comissão técnica excelente, que tem tranquilizados os jogadores. Maior do que a pressão do torcedor é a nossa pressão interna, que é a de buscar um título nacional. Será bom para o currículo dos jogadores. Até por uma questão de ego, o que todos querem é buscar ser o melhor da competição.
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Comodismo
– O grupo não está satisfeito, não. Temos fome. Fui bastante incisivo com os jogadores. Tanto nós quanto a Ponte Preta já conseguimos o acesso. Vai ficar com o título quem tiver mais fome, ambição. É um grupo que foi formado no sofrimento, que não se empolga com as vitórias, com os bons momentos. A partir do momento que você fica eufórico, você perde a razão.
Wellington Saci
-Dentro do nosso planejamento, ele vai para o jogo amanhã (sábado), será relacionado. Ele trabalhou dez dias em marcação, bola parada, trabalhos que me deram a certeza de que, se o jogo estiver complicado e eu precisar, ele vai entrar. Dentre os 23 que estão relacionados, ele ganhou a condição de estar nesse grupo.
Casa cheia
-Temos que dar nosso melhor. O estádio estará lotado, nossos familiares vão estar lá, teremos uma carga de energia muito grande. Os jogadores aumentaram sua confiança. São seis vitórias consecutivas, estamos chegando em um momento do campeonato em que o grupo está no ápice. Alguns jogadores recuperaram a alegria de jogar novamente aqui no Joinville. Acaba o treino e tem gente brincando, um frequenta a casa do outro. É um grupo que se comprometeu muito e se gosta bastante. Um supre a fraqueza do outro.
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Escalação
-Diversas vezes, o Joinville não pôde repetir a escalação, mas jamais lamentei. Mas, em um esporte coletivo como o futebol, é sempre importante poder repetir para poder ganhar entrosamento. Fico feliz por poder repetir a equipe que jogou no Maranhão pela quarta vez consecutiva. Mas, se tivesse algum desfalque, teria substitutos à altura para entrar.
Alívio
-Estamos aliviados, principalmente a partir do momento em que encaminhamos o acesso. O jogo contra o Avaí, na Ressacada, praticamente colocou o Joinville na Série A. Começamos a controlar a ansiedade do grupo. Essas vitórias que faltavam vieram na sequência. Agora, vejo o grupo ainda não tranquilo, não se pode ter acomodação, mas estamos contentes. Nosso ritmo de trabalho não caiu e não vai cair, mas não vou esconder que o grupo está um pouco mais leve. Essa leveza pode fazer com que os jogadores rendam um pouco mais na parte técnica, não precisaremos fazer um gol e se retrair.