A operação pente-fino do dia 18 de janeiro partiu de uma denúncia de que havia um objeto proibido em posse dos detentos, diz o diretor do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap), Leandro Antonio Soares de Lima.

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Procurado pela reportagem nesta sexta-feira, Leandro afirmou que desconhecia as agressões registradas pela câmera de vigilância – o diretor ainda não havia assistido às imagens.

– Soube de situações de confronto, que depois foram devidamente registradas em boletins de ocorrência. Se houve abuso, vamos apurar. É coisa para ser apurada por nossa corregedoria. Não aprovamos esse tipo de conduta -, garante.

Por ainda não ter sido intimado e não ter assistido ao vídeo ontem (sexta), Leandro preferiu não antecipar providências. O relatório da operação feita no dia 18, diz ele, também ainda não chegou em suas mãos. A corregedoria do Deap, apontou o diretor, tem independência dentro do departamento para investigar casos de abuso. Leandro ainda ponderou que não lembrava de qual tipo de objeto proibido se tratava a denúncia envolvendo o presídio de Joinville – ano passado foram realizadas 212 operações pelo Deap.

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