O candidato Kennedy Nunes (PSD) pouco falou sobre a decisão do adversário Udo Döhler (PMDB) de abrir mão dos R$ 20,5 mil do salário de prefeito, se for eleito. Mas a coletiva de Udo era aguardada com ansiedade por integrantes da campanha de Kennedy, receosos com o que poderia ser anunciado.
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Além do advogado da campanha, Marcos Schettert, e outros dois assessores do deputado estadual, havia até integrantes da campanha pessedista gravando o depoimento do peemedebista.
E contrariando a expectativa do próprio adversário, Kennedy não pareceu disposto a explorar a decisão politicamente.
– Achei uma atitude louvável dele. Se eu fosse milionário, também faria o mesmo -, comentou.
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O pessedista, que passou a tarde de quarta-feira gravando inserções e finalizando os últimos programas eleitorais para a TV e rádio, falou que não pretende explorar e responder a proposta de seu oponente nos programas eleitorais gratuitos.
Segundo Kennedy, abrir mão do salário de prefeito não mudará a vida de nenhuma pessoa em Joinville.
– Quero e vou comentar apenas o que muda a vida das pessoas -, alega o deputado.
Mesmo assim, Kennedy criticou os recentes ataques que tem sofrido da campanha de Udo por meio de propagandas de rádio e TV.
– Ultimamente, só passo tempo na produtora para gravar os direitos de respostas que ganhei na Justiça pelos ataques que me foram proferidos -, disse.
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Da mesma forma, Rafael Bittencourt, marqueteiro da campanha, enfatizou que não há nenhum interesse em comentar ou utilizar esse fato.
– Ele está tentando criar um fato, uma notícia. Mas acredito que isso seja um tiro no pé -, fala.
A Justiça Eleitoral mandou a campanha de Udo Döhler (PMDB) tirar do ar três ataques a Kennedy Nunes (PSD).
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Há programas falando que Kennedy teria votado contra a liberação do dinheiro do BNDES, outro falando que o candidato do PSD só ajudou o Avaí e não o JEC e ainda uma propaganda reproduzindo trechos de uma entrevista antiga na qual Kennedy fala em apoios e no loteamento de cargos no governo. Nessa última inserção aparecem imagens de Carlito Merss e Marco Tebaldi e é usada uma trucagem.
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