Se a CoronaVac for aprovada neste domingo (17), em reunião dos diretores do colegiado da Anvisa, a vacinação contra a Covid-19 em São Paulo começa já próxima na segunda-feira (18/1). A afirmação foi dada pelo secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, em entrevista à Rádio CBN, na manhã deste sábado (16). O governo paulista promete reservar as doses para os próprios municípios antes de encaminhar as demais à União, garante o secretário.

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Ainda na manhã deste sábado, o Instituto Butantan entregou toda a documentação necessária à Anvisa para a aprovação do uso emergencial da CoronaVac no país. Conforme painel da agência, 44,86% do material já havia sido concluído, faltando avaliar outros 55,14%. Já a vacina da Fiocruz/Astrazeneca, produzida em conjunto com a Universidade de Oxford, tem 49,45% da documentação concluída e 50,55% ainda sob análise. Ambas podem ser aprovadas neste domingo.

Fracasso da ida à Índia

O governo federal chegou a sinalizar o envio de um avião a Mumbai, na Índia, para buscar 2 milhões de doses da Astrazeneca. A negociação entre os dois países, porém, fracassou. A aeronave será utilizada para o transporte de cilindros de oxigênio a Manaus (AM), cidade que vive um colapso extremo na saúde desde a metade desta semana.

Pedido do governo federal ao Butantan

Sem a vacina da Astrazeneca à disposição, apenas um imunizante pode ser usado em janeiro no Brasil caso haja a aprovação por parte da Anvisa: a CoronaVac. Isso motivou um pedido formal do Ministério da Saúde ao Butantan, solicitando a entrega imediata das 6 milhões de doses da vacina chinesa. O instituto, porém, respondeu dizendo que apenas colocaria as doses à disposição caso haja um plano claro e que preveja a reserva de vacinas ao estado de São Paulo.

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