Das 58 escolas estaduais que constam no diagnóstico da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), apenas dez foram consideradas boas. Para mudar esse cenário, a SDR montou um plano de ação.
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De acordo com a gerente regional de Educação de Joinville, Clarice Portella, nos próximos 15 dias, deve ser lançado um edital de licitação no valor de R$ 1,5 milhão para a manutenção das escolas estaduais da região.
– Teremos esse valor para investir até o fim do ano. Por exemplo, se uma escola avisar que o vidro está quebrado, vamos consertar imediatamente -, explica.
Clarice garante que a SDR já tem verba destinada para isso, mas precisa da assinatura do governador Raimundo Colombo para lançar o edital. A intenção é repetir esse processo todos os anos.
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Enquanto o dinheiro do poder público não chega, as escolas encontram ajuda na comunidade. Para manter os prédios sem problemas – a média de idade das escolas é de 41 anos e só cinco delas têm até dez anos -, os colégios fazem rifas, bingos e sorteios. É quase uma unanimidade a participação da comunidade na busca de recursos para a manutenção.
A professora de mestrado e doutorado em educação da Univali Verônica Gesser diz que não é possível afirmar que existe essa relação em todas as escolas, mas reconhece que é comum e faz um alerta.
– Não é responsabilidade dos pais arrecadar dinheiro para arrumar a escola. Isso é dever do Estado. Mas vemos que quando é necessário, eles organizam festas e rifas para melhorar o local onde os filhos estudam -, comenta.
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A gerente Clarice defende que o papel da comunidade é importante.
– As famílias, a sociedade e até os empresários precisam estar conscientes do seu papel na manutenção da escola -, enfatiza.
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