Velho conhecido dos catarinenses, o carioca Schwenck não quer mais saber de deixar Santa Catarina. Depois de fazer história no Figueirense, marcar 17 gols pelo Criciúma, virar referência do Marcílio Dias no último Estadual e conquistar o título da Série B na reserva do Joinville, este ano ele está de volta ao Marinheiro para mais uma disputa da Série A do Catarinense.

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– Tive propostas para sair daqui depois que acabou a temporada no JEC, mas escolhi voltar para o Marcílio porque, além de conhecer o projeto do clube, minha familia já está adaptada à região. Tenho casa em Florianópolis, uma cidade que me recebeu muito bem – explica o atacante.

Mas engana-se quem supõe que ele chega a Itajaí apenas para completar o elenco. A idade, 35 anos, não tira o veterano da lista de prováveis artilheiros – no último Catarinense, fez sete gols pelo Marcílio Dias e só ficou atrás do Regis da Chapecoense, que marcou oito vezes.

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DC – Entra no Catarinense pensando na artilharia?

Schwenck – Ano passado fui vice-artilheiro por um gol. Para este ano, acredito que possa melhorar o aproveitamento e conseguir a artilharia. E sendo artilheiro ajudo a equipe do Marcílio a vencer, que é o mais importante.

DC – E a concorrência?

Schwenck – Tem bastante, né? O próprio André Lima que chegou no Avaí, o Jael, do Joinville. Todos os times têm jogadores de muita qualidade que podem ser artilheiros.

DC – É um dos veteranos da competição, como se sente física e tecnicamente?

Schwenck – Estou trabalhando cada vez mais forte para que possa fazer uma boa competição. Ano passado graças a Deus tive a oportunidade de sair daqui para jogar uma Série B e ainda consegui o título. Enquanto a gente for útil, vai tentando fazer o máximo para ajudar nossas equipes.

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DC – De toda a sua carreira, tem alguma temporada que carrega como exemplo?

Schwenck – A temporada de 2006 pelo Figueirense. Conseguimos ser campeões estaduais e ficamos em sétimo no Brasileiro Série A, em que fui vice-artilheiro da competição. Uma temporada muito boa na minha carreira e que espero repetir.

DC – A grande parceria ofensiva naquele ano foi com o Soares, que também acaba de chegar a Itajaí. Espera repetir o sucesso nesse reencontro?

Schwenck – Verdade, o Soares já chegou aqui para nos ajudar. Tomara que sim. Esperamos que com a ajuda dele e dos outros companheiros consigamos fazer uma boa competição. O time deu uma reforçada este ano para brigar em um campeonato que vai ser muito difícil, com quatro equipes da Série A e uma da Série B. Vamos lutar para entrar no Hexagonal e conquistar a vaga na Série D.

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DC – Como goleador, qual é a sua marca?

Schwenck – O estilo Schwenck é sempre aquele gol brigado, disputado na área, aquela boa que sobra e você está ali para empurrar. Já fiz bastante gols bonitos, mas sempre fui aquele cara brigador, o que marcou minha carreira em todos os clubes que passei e espero aqui de novo batalhar para que possa colocar a bola para dentro. Seja bonito, seja feio, o importante é que o gol saia.