Santa Catarina usou apenas 33,8% das 3.308 doses da vacina contra mpox enviadas ao Estado, conforme dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive/SC). Em 2023, o Ministério da Saúde adquiriu 49 mil doses do imunizante.  De acordo com apuração do g1 junto às secretarias estaduais de Saúde, somente Pará, Pernambuco, Sergipe e Tocantins fizeram 100% do uso dos imunizantes que receberam da pasta.

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Os números do Estado catarinense foram extraídos do sistema da Vigilância Epidemiológica nesta segunda-feira (2). De acordo com a Dive, Santa Catarina não registra casos de mpox (anteriormente chamada de “varíola dos macacos”) desde maio deste ano, mas o alerta para a doença ainda segue, especialmente com o avanço de casos no restante do país.

8 perguntas e respostas sobre a Mpox

Na cidade do Rio de Janeiro, foram sete casos da doença registrados só em agosto. Desde janeiro deste ano, foram 119, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.

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Em Santa Catarina, a Dive informou que as doses disponíveis foram utilizadas conforme a indicação do Ministério da Saúde, para pós-exposição, visando o bloqueio da transmissão.

O Ministério da Saúde espera, em breve, que novas doses sejam recebidas para serem encaminhadas aos estados. O país negocia a compra do imunizante fabricado pela Bavarian Nordic, o mesmo já disponível nos estados. No entanto, ainda não há uma data para este recebimento.

Situação da mpox em SC

Os casos de mpox são monitorados e acompanhados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) desde 2022. Ao longo de 2024, foram confirmados 10 casos no Estado, em três municípios. O último caso foi registrado em 16 de maio.

Em 2022, foram 439 casos registrados no Estado, em 33 municípios. Além disso, houve uma morte, em Balneário Camboriú, de um homem de 23 anos.

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Já em 2023, foram 50 casos registrados em 18 municípios catarinenses. Naquele ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou fim da Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional.

O que é mpox

A mpox é uma doença endêmica em países da África Central e Ocidental, cuja transmissão entre humanos ocorre por contato físico próximo ou direto com lesões infecciosas ou úlceras mucocutâneas, inclusive durante a atividade sexual, gotículas ou contato com materiais contaminados.

Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dor muscular, dor nas costas, falta de energia e gânglios linfáticos inchados, que podem ser acompanhados de erupção cutânea. A orientação, caso sinta estes sintomas, é procurar atendimento médico.

*Com informações do g1 e da Agência Brasil.

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