Uma economia de R$ 1,3 bilhão para o estado e um déficit abaixo de R$ 700 milhões estão entre as conquistas apontadas pelo governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) em 9 meses de governo. Em uma entrevista à NSC TV na manhã desta quarta-feira (5) ele afirmou também que o governador eleito Carlos Moisés (PSL) terá que enxugar ainda mais a máquina pública e dialogar com as categorias.
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– Eu entrego o estado com salários em dia, acho que essa foi uma conquista, porque já pagamos metade do décimo terceiro, já vamos pagar a outra metade em 17 de dezembro e pagaremos o salário em dezembro – afirmou.
Além da economia de R$ 1,3 bilhão, só nos últimos dois meses, Pinho Moreira afirma ter reduzido mais de R$ 100 milhões do déficit do estado.
– Teremos um déficit abaixo de R$ 700 milhões. Nos últimos dois meses, conseguimos reduzir mais R$ 100 milhões de déficit, então isso é fruto de muito controle de gasto público. É necessário que continue esse trabalho de diminuição da máquina, ela é muito grande- declarou.
Apesar de toda economia, a previsão da equipe de transição é de um déficit nas contas do estado de R$ 2,3 bilhões para 2019. A mesma equipe anunciou que será necessária uma economia mensal de R$ 100 milhões. Na última segunda-feira (3), os técnicos da transição afirmaram a importância de enxugar ainda mais cargos comissionados e contratos terceirizados.
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Obstáculos
Eduardo Pinho Moreira afirmou que os cortes não foram possíveis em 2018 muito em função do período eleitoral. “Num ano eleitoral, tudo é muito engessado, a legislação eleitoral é muito rígida. Eu fiz isso em março, quando diminuí 15 secretarias regionais, quatro secretarias centrais, entre cargos comissionados e funções gratificadas, mais de 400. Então,nós fizemos o trabalho, mas era um governo em andamento, uma sequência”, informou.
Para Pinho Moreira, o governador eleito terá que continuar a reduzir os custos do estado. “Agora, a população tem que entender que os cargos comissionados representam 0,81% da folha da folha de pagamento. Melhora, mas não resolve o problema. O problema é a máquina mesmo, são os contratos, as funções gratificadas”, declarou.
Mudança nas leis
Pinho Moreira apontou a necessidade de mudar a legislação para gerar economia com gastos com aposentadorias de setores públicos. “Afirmei durante a campanha que era preciso eleger legisladores de coragem”, disse.
Sobre a permanência no governo de Carlos Moisés de Leandro Lima, na secretaria de administração prisional, e Paulo Eli, na secretaria da fazenda, Pinho Moreira afirma que a escolha dos dois não teve critérios políticos, mas técnico.
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“Um é agente prisional, pela primeira vez na história um agente prisional foi colocado como secretário de estado. Na área da fazenda, o Paulo Eli é reconhecido como um dos melhores técnicos de Santa Catarina”, enfatizou.
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