Equipes de Concórdia, Timbó, Criciúma, Blumenau, Brusque e Rio do Sul conquistaram vaga na etapa nacional do torneio de robótica da First Lego League (FLL). A decisão saiu no último dia 8, no torneio regional ocorrido no Sesi em Jaraguá do Sul, com 200 estudantes de todas as regiões do Estado. A Agrorobots, de Concórdia, conquistou o 1º lugar, seguida da equipe Os Aliemons (Timbó) e da Carvoeiros Robots (Criciúma). Além das três, as equipes Techmaker (Blumenau), Tecnorob Evolution (Brusque) e Little Builders (Rio do Sul) também garantiram vaga na etapa nacional.
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Os estudantes são avaliados em quatro categorias. Uma delas é o Desafio do Robô, quando os estudantes colocam os robôs de Lego para cumprir determinadas missões. Para isso, o robô pode capturar, transportar, ativar ou entregar objetos.
A disputa nacional ocorrerá em São Paulo, de 6 a 8 de março, e reunirá 100 equipes de todo o país. Em SC, 36 equipes de escolas públicas, privadas e da rede Sesi Senai participaram do torneio, representando 23 municípios. O evento contou com o apoio de 100 voluntários, entre eles, colaboradores da Weg e 50 juízes. Cerca de 1,5 mil pessoas passaram pelo evento.
Desafio Solar Brasil
O Desafio Solar Brasil (DSB), competição universitária de rally de barcos movidos a energia solar, realizado no início de fevereiro na Baía da Babitonga, não rendeu um, mas dois grandes destaques. Além da Zenite, noticiada aqui na coluna na edição passada, a equipe Barco Solar Babitonga, da UFSC Joinville, também deu show, faturando o bicampeonato.
A Babitonga colecionou marcas no rally: foi a única equipe a completar a prova do prólogo na categoria catamarã e, na prova longa, de 15 milhas, foi a equipe mais rápida a terminar, com o tempo de duas horas e 58 minutos, 40 minutos à frente do 2º colocado. Em entrevista à coluna, a capitã da equipe, Carolaini Assis, estudante de Engenharia Civil de Infraestrutura da UFSC, lembrou das dificuldades de completar a prova.
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– Tivemos problemas no acelerador e não conseguimos terminar uma prova na parte da manhã, e a outra prova era de tarde. Faltando meia hora, testamos e o barco funcionou. Falamos pro piloto, não precisa ganhar, só completar. Mas no fim, ele mandou mensagem dizendo que havia um defeito: o acelerador travou no máximo. Por conta desse bom defeito, acabamos ganhando – lembra Carolaini.