Um estudo, feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego, apontou que Santa Catarina obteve queda de 31,8% no índice de trabalho infantil em 2023, em comparação ao ano interior. De acordo com a pesquisa, 40.928 crianças e adolescentes, com idade entre 5 e 17 anos, estavam nesta situação no Estado no ano passado — em 2022, eram mais de 59 mil.

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O levantamento também mostra que Santa Catarina é o quarto estado brasileiro com a maior taxa percentual em queda, atrás apenas do Amapá e Rio Grande do Norte, ambos com redução de 51,6%, e do Acre, que registrou menos 43%. O Espírito Santo fecha os primeiros cinco estados da lista com uma queda de 31,4%.

Tocantins (45,2%), Distrito Federal (32,2%), Rio de Janeiro (19,7%), Amazonas (12%) e Piauí (6%) foram os únicos estados que tiveram aumento percentual de pessoas em situação de trabalho infantil.

Em relação à população de menores, SC possui a sétima menor taxa de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil em número absoluto, registrando 3,1%. O Rio Grande do Norte detém o menor percentual em relação à população do estado (1,3%), enquanto o Pará obteve o maior, com 9,3% de crianças e adolescentes nessa condição.

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Minas Gerais e São Paulo lideram em números absolutos de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, com 213.928 e 197.470 menores, respectivamente. Nesses estados também estão 25% das crianças e adolescentes encontradas nas piores formas de trabalho infantil de todo o Brasil.

O levantamento, intitulado Diagnóstico Ligeiro do Trabalho Infantil – Brasil, por Unidades da Federação, se baseou nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

SC tem redução de 31,8% no trabalho infantil em 2023, aponta estudo

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