Pelo menos 394 policiais militares de Santa Catarina se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19. O número corresponde a cerca de 4% do efetivo total do Estado, que é de 10.117 servidores. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação e publicamos pelo portal G1 SC e pela NSC TV.
Continua depois da publicidade
Detran arquiva mais de 20 mil processos de suspensão do direito de dirigir em SC
Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp
Já na Polícia Civil, houve 52 agentes, 12 escrivães, um psicólogo e três delegados que se recusaram a receber a imunização – o que resulta em um total de 68 pessoas. O órgão não informou quantos servidores trabalham na instituição atualmente.
A PM não divulgou os municípios de atuação dos agentes que se recusaram a receber a vacina sob o argumento de respeito ao sigilo médico, já que os dados foram coletados por servidores da área da saúde da instituição. Dessa forma, só poderiam ser divulgados com autorização do paciente, informou a corporação.
Continua depois da publicidade
Os dados por cidade dos policiais civis não foram divulgados por se tratarem de “dados sensíveis”, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Um levantamento do Jornal do Almoço, da NSC TV, em julho deste ano, já havia revelado que policiais militares estavam assinando termos de recusa das vacinas. Um total de 163 servidores haviam se recusado a receber a vacina de abril até aquela data.
A PM informou em nota que faz um trabalho de conscientização sobre vacinação com os policiais, e que esse trabalho ocorreria “da mesma forma que é realizado em todos os demais órgãos do governo”. A Polícia Civil também disse ter adotado ações para destacar a importância da imunização e também criou uma comissão para acompanhar a propagação da Covid-19 na instituição.
Leia também
Saiba como emitir certificado de vacinação Covid pelo Conecte SUS
Carro da Guarda de Balneário Camboriú pode ter sido usado para viagem a clube de tiro, diz MP
10 fotos incríveis mostram alargamento da praia em Balneário Camboriú
Como votaram os catarinenses na lei que dificulta combate à corrupção