Em mais de 18 mil casas catarinenses, o responsável pelo lar e o seu cônjuge são do mesmo sexo, apontam dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25). No Brasil, são 391.080 lares homoafetivos.

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As quatro cidades com mais lares homoafetivos correspondem as cidades com maior população no Estado, ainda que não na mesma ordem do número de habitantes. Depois, aparecem outras cidades catarinenses de destaque, distribuídas entre diferentes regiões. A capital Florianópolis tem o maior número de lares homoafetivos.

Veja as cidades com mais lares homoafetivos em SC

  1. Florianópolis (SC) – 2.842 domicílios
  2. Joinville (SC) – 1.732 domicílios
  3. Blumenau (SC) – 1.232 domicílios
  4. São José (SC) – 1.300 domicílios
  5. Balneário Camboriú (SC) – 596 domicílios
  6. Itajaí (SC) – 970 domicílios
  7. Palhoça (SC) – 961 domicílios
  8. Criciúma (SC) – 523 domicílios
  9. Chapecó (SC) – 468 domicílios
  10. Lages (SC) – 279 domicílios

Os dados do IBGE ainda trazem que 1,7 milhão de residências em Santa Catarina possuem lares com responsável e cônjuge de sexos opostos, e outros 1 milhão de lares são considerados “domicílio sem cônjuge”.

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Crescimento de lares homoafetivos no Brasil

Em 2010, o número de lares com casas do mesmo sexo no Brasil era de 59.957, o que representava 0,1% do total. Agora, são 391.080, segundo o Censo, ou 0,54%. O número quintuplicou em 12 anos.

Os maiores percentuais de lares homoafetivos estão no Distrito Federal (0,76%), Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%).

Os dados divulgados nesta sexta-feira (25) mostram o perfil dos lares brasileiros. Houve um crescimento de 15 milhões de lares no país desde o Censo de 2010, mas uma queda do número médio de moradores de 3,3 (em 2010) para 2,8 (em 2022).

Em todas as faixas etárias, houve crescimento no número de pessoas morando sozinhas. Cresceu também o número de casais sem filhos, e foi registrada uma redução nos indicadores de casas com filhos.

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Pela primeira vez, mais mulheres estão no comando das casas brasileiras do que como esposas do responsável. Elas são responsáveis por metade dos lares brasileiros. Os números mostram também que pardos superaram brancos como os responsáveis da casa pela primeira vez.

*Com informações do g1

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