A Defesa Civil emitiu alerta para a ocorrência de alagamentos costeiros em Santa Catarina ainda por influência da tempestade Yakecan, formada a partir de um ciclone subtropical. A maré alta e a ressaca no mar devem seguir causando transtornos entre esta quinta e sexta-feira (20).

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Os ventos intensos também devem se manter, mas já em menor proporção se comparados aos dias anteriores, conforme a tempestade avança rumo ao oceano. São previstas rajadas de vento com velocidade entre 50 e 75 km/h do Meio-Oeste ao Litoral catarinense.

Em Florianópolis, a Defesa Civil local acompanha pontos críticos de alagamento por conta da maré alta. O diretor do órgão no município, Luiz Eduardo Machado, citou ocorrências na orla de Sambaqui e de Ribeirão da Ilha, entre outros exemplos, em entrevista à rádio CBN.

— Os ventos ficaram um pouco abaixo do esperado. Nossa maior preocupação agora é realmente a maré alta e a ressaca. Tivemos algumas quedas de árvores desde a última terça, mas não tivemos problemas relacionados à serviços essenciais. Estamos mais atentos aos transtornos, aos alagamentos — disse.

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Na segunda (16), quando autoridades identificaram a tempestade, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chegou até a mencionar a possibilidade de furacão, caso o fenômeno se deslocasse rumo à costa e ganhasse uma outra estrutura, mais intensa. Naquela mesma altura, no entanto, isso já era tratado como algo incomum e raro.

Na quarta (18), municípios no Estado registraram problemas com o fornecimento de energia, o que já era previsto no início da semana com a expectativa de que os ventos fortes fossem derrubar postes e estruturas mais precárias.

Também houve problemas com voos na altura em que os ventos foram mais intensos. No campo, agricultores já contabilizam prejuízos milionários com plantações destruídas.

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