Com salário médio de R$ 1.597, Santa Catarina teve a quarta renda per capita mensal mais alta do Brasil em 2017. Os dados fazem parte dos cálculos do IBGE, divulgados ontem e feitos com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O Estado ficou atrás apenas do Distrito Federal (R$ 2.548), de São Paulo (R$ 1.712) e Rio Grande do Sul (R$ 1.635). A renda média em SC era 25,9% mais alta do que a brasileira em 2017.
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A renda domiciliar per capita nominal mensal no país ficou em R$ 1.268 em 2017. Em 2016, a renda domiciliar per capita do brasileiro tinha sido de R$ 1.226,00. As informações são enviadas pelo instituto ao Tribunal de Contas da União (TCU), como forma de atender à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal.
Sem descontar a inflação do período, o crescimento de renda média mensal do catarinense cresceu 9,53% entre 2016 e 2017. Foi o sexto maior crescimento entre os Estados. Nesse grupos dos seis, foi o único que em 2016 já ostentava índices acima da média nacional, além de ser o único do Sul e do Sudeste. O Estado com maior avanço no período foi a Paraíba, que teve aumento de 17,47%, saltando de R$ 790 em 2016 para R$ 928 no ano seguinte.
A renda domiciliar per capita mais baixa era a do Maranhão, R$ 597. Os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa, explicou o IBGE. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores.
A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 6,754 bilhões no período de um ano, graças ao aumento no número de pessoas trabalhando, segundo a Pnad Contínua. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro do ano passado, a massa de renda real aumentou 1,1% no trimestre terminado em janeiro deste ano, R$ 2,054 bilhões a mais.
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