Ao menos 25 casos de assédio eleitoral praticados por empresas são investigados pela Justiça Eleitoral em Santa Catarina. Entre as situações, estão práticas de coação e compra de votos. Ainda de acordo com o órgão, a maioria está relacionada ao presidente Jair Bolsonaro.

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Conforme a Procuradoria Regional Eleitoral, outras cinco denúncias também foram recebidas, porém elas ainda não viraram procedimento administrativo. O motivo é porque os casos ainda necessitam de mais informações dos denunciantes. 

Todos teriam ocorrido em empressas ou associações empresariais do Estado. As cidades onde ocorreram os casos, no entanto, não foram divulgadas. 

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As denúncias teriam como base os crimes previstos nos artigos 301 — que prevê a coação na decisão do voto — e 299 do Código Eleitoral — sobre a compra de votos. Em ambos os casos as penas são de até quatro anos de prisão, além do pagamento de multa. 

Já em relação a outros ilícitos eleitorais, como abuso de poder econômico, a Justiça Eleitoral informou que solicita aos promotores que ouçam os responsáveis pelas empresas ou representate que denunciou a situação para, depois, representar a ação junto a Procuradoria. 

Por fim, a procuradoria alega que a maioria das denúncias é em benefício a candidatura do atual presidente Jair Bolsonaro. 

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