Em apenas um mês da temporada Santa Catarina registrou 23 mortes por afogamento no Estado. Os dados foram divulgados pelo Corpo de Bombeiros nesta terça-feira (18) e apontam para o fim da Operação Veraneio, que é encerrada nesta sexta-feira (21).

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Quatro pessoas a mais morreram de afogamento em comparação com o mesmo periodo de 2020, quando o número de vítimas foi 18. Já em 2019, 26 pessoas perderam a vida dessa maneira. O levantamento aponta que 10 das 23 perdas de 2021 foram em rios e 13 em praias.

Uma das vítimas foi um idoso de 75 anos que se afogou quando a tarrafa, que estava amarrada no pulso, foi puxada pela força da correnteza em Guabiruba. O caso aconteceu neste domingo (16), testemunhas o resgataram mas o homem não resistiu.

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Ao todo, os bombeiros resgataram 1.356 pessoas de afogamento em Santa Catarina no período. Os dados mostram que das 23 mortes, 22 aconteceram em lugares que não tinham salva-vidas. Com exceção de uma pessoa, todas vítimas eram homens. De acordo com o relatório, os afogados tinham em média 31 anos.  

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Conforme o CBMSC, nesta temporada, a “corporação esteve em 36 municípios, 169 balneários/estâncias, 442 postos de guarda-vidas (fixos e cadeirões). Além disso, serão 2.130 guarda-vidas civis voluntários e também de 80 guarda-vidas militares”, disse em nota.

Número de crianças perdidas é alto

Em 4 de janeiro, o número de crianças perdidas na praia durante a operação veraneio já era mais que o dobro em relação ao mesmo período do ano passado. Nesta temporada, 988 crianças se perderam dos responsáveis no litoral catarinense. Dessas, 250 se perderam entre o Natal e a virada de ano. 

— O Corpo de Bombeiros possui pulseirinhas distribuídas gratuitamente nos postos de guarda-vidas, para identificação de crianças e demais pessoas que necessitem — alertou a corporação.

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