A atualização deste sábado (13) do mapa de risco da Covid-19 em Santa Catarina mostra que dez regiões estão no nível moderado (azul). É um número um pouco menor que o da semana passada, quando o Estado tinha 12 pontos nessa classificação, o melhor resultado desde que o governo começou a elaborar a matriz de risco da pandemia.
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Ainda assim, não há cidades em risco grave (laranja) ou gravíssimo (vermelho). Todas as outras sete regiões estão no nível alto (cor amarela).
Uma piora no cenário foi identificada nas regiões Extremo Sul, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Oeste e Vale do Itapocu. Houve aumento na taxa de detecção de casos novos e hospitalizações, o que respingou nos indicadores de transmissibilidade, monitoramento e capacidade de atenção.
Com isso, essas regiões que na semana passada estavam classificadas como nível moderado (azul), passaram a ser classificadas como nível alto (amarelo), junto com as regiões Nordeste e Xanxerê, que permaneceram no nível alto.
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Em contrapartida, os indicadores melhoraram no Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí e Serra Catarinense, observados a partir da redução na taxa de detecção de casos novos, hospitalizações e óbitos, aliado ao aumento na cobertura vacinal.
Essas regiões saíram do risco alto e passaram para o moderado, somando-se ao Alto Vale do Itajaí, Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Laguna, Meio Oeste e Planalto Norte, que mantiveram a classificação no nível moderado.

Impactos da vacinação
Nesta semana, Santa Catarina alcançou o índice de 63,4% da população completamente imunizada. Com mais de 10,6 milhões de doses aplicadas em todo o Estado, o avanço na vacinação tem sido o principal responsável pela redução no nível de risco da Covid-19 em todas as regiões.
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— Todos precisam fazer a sua parte, utilizando máscaras, principalmente em ambientes fechados e com grande circulação de pessoas, evitando aglomerações e, é claro, atualizando sua carteira de vacinação com as duas doses das vacinas contra a Covid-19, bem como imunizando os idosos com a dose de reforço — pediu o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
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