O boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgado nesta segunda-feira (10) apontou que Santa Catarina soma 13 mortes e 106 casos de gripe neste ano. Os dados contabilizam os casos registrados até a última sexta (7). Até 31 de maio, eram 12 mortes e 95 casos de gripe no Estado.

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A morte mais recente foi confirmada no dia 3 de junho, em Joinville. A vítima foi uma mulher de 79 anos que sofria de doença cardiovascular e diabetes.

Segundo a Dive-SC, todas as pessoas que morreram tiveram o quadro agravado por um fator de risco, como diabetes ou doença cardiovascular crônica.

As cidades de Blumenau, Chapecó, Joinville e Tubarão tiveram duas mortes cada. Já Balneário Camboriú, Brusque, Canoinhas, Jaraguá do Sul e São Francisco do Sul registraram, cada uma, uma morte por gripe. Foram registradas 11 mortes pelo subtipo A H1N1 e duas pelo subtipo A H3N2.

Dos 106 casos de gripe confirmados, 86 foram pelo vírus A H1N1, 17 pelo vírus A H3N2, dois aguardando subtipagem e 1 pelo vírus Influenza B. Chapecó tem a maioria: são 16 casos.

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Os casos confirmados incluem 41 cidades catarinenses, além de um caso de um paciente residente em São Paulo mas atendido em Santa Catarina. Até a última semana, 35 cidades tinham registros.

Vacinação abaixo da meta

O boletim da Dive-SC também registrou que a cobertura vacinal do grupo prioritário da campanha chegou a 85,37%, na última sexta, contra contra 81,57% na semana anterior. O número, porém, segue abaixo da meta, que é de 90%.

Desde de 3 de junho, a vacina contra a gripe passou a ser disponibilizada para toda a população. A procura tem sido intensa e apenas duas entre as cinco maiores cidades de cada região do Estado permanecem vacinando: Blumenau e Florianópolis.