Desde o início do ano Santa Catarina já registrou 11 mortes e 88 casos graves de gripe A. Todos os óbitos e a maior parte as hospitalizações (86) foram causadas pelo H3N2, subtipo do vírus influenza A. Os demais pelo H1N1. Além disso, foram seis casos de gripe B no Estado.

Continua depois da publicidade

O cenário ganha contornos mais críticos com o outro dado apresentado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) nesta quarta-feira: a três dias do encerramento da campanha de imunização contra a doença, 379,4 mil pessoas ainda não foram vacinadas em SC. Assim, a cobertura vacinal dos grupos prioritários – que incluem idosos, crianças e gestantes, por exemplo – está em 72,16%, sendo que a meta é 90%.

Dos 94 casos de influenza confirmados no Estado, 63,8% (60) apresentaram algum fator de risco associado. A maioria era de idosos (34 casos), seguidos por doentes crônicos (12 casos).

As mortes foram registradas em Florianópolis (duas), Caçador (duas), Águas Mornas, Blumenau, Jaraguá do Sul, Joinville, Lages, Santa Rosa de Lima e São Miguel do Oeste. Em relação a faixa etária, a maioria era entre 50 e 59 anos (quatro mortes) e acima de 60 anos (quatro mortes). Das onze mortes por influenza, oito (72,7%) apresentaram algum fator de risco para agravamento.

Confira as salas de vacinação na ferramenta da Dive-SC:

Continua depois da publicidade

Além da vacinação, há outras ações de prevenção contra gripe que devem ser mantidas. É importante lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar o álcool gel e evitar tocar os olhos, a boca e o nariz após o contato com essas superfícies.

Ficar atento aos sintomas da gripe, que, em geral, são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço e dores musculares também é essencial. Quem estiver com febre alta, tosse e falta de ar deve procurar uma unidade de saúde em até 48 horas. O tratamento precoce com medicamentos antivirais ajuda a evitar a evolução para formas graves que podem levar a internação e ao óbito.