Santa Catarina registrou 94 ataques de abelhas em 2022, com duas mortes, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado (Dive). Os dados foram contabilizados até às 17h de sexta-feira (4). Em todo o ano de 2021, foram 501 ataques.
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O ano tem sido “atípico”, segundo o apicultor Edson Figueiredo, que atua na região Sul do estado. Ele trabalha retirando os insetos, e afirmou que tem recebido muitos chamados, de cinco a oito por dia.
— Por causa do calor. Quase não tem frio, sempre fica a 30 ºC e poucos. A incidência de abelha é maior, elas ficam mais agitadas — afirmou ao g1/sc.
Relembre os casos
Um dos casos atendidos por Edson foi o de uma moradora de Criciúma que teve um quarto do apartamento invadido pelas abelhas, em 17 de fevereiro. Os insetos ficaram na janela. Ninguém ficou ferido.
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Uma agricultora de Presidente Getúlio, no Vale do Itajaí, morreu em 30 de janeiro, após um ataque de enxame de abelhas. Denize Savalagio Kniess, de 29 anos, teria recebido mais de 100 picadas. O acidente ocorreu no dia 27 de janeiro.
Denize recebeu os primeiros atendimentos médicos no Hospital e Maternidade Maria Auxiliadora, em Presidente Getúlio. No dia 28, no começo da tarde, ela foi transferida ao Hospital Doutor Waldomiro Colautti, de Ibirama, onde chegou a ser intubada em estado gravíssimo, segundo a direção da unidade.
A outra morte por ataque de abelhas foi um homem de 53 anos em Monte Castelo, no Norte do estado, em 5 de janeiro, conforme a Dive.
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Um ataque de abelhas deixou 13 pessoas feridas, sendo três moradores, oito bombeiros e dois membros do Samu, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em 8 de janeiro. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, é possível ver uma mulher deitada no chão coberta por uma manta para evitar o ataque dos insetos. Logo em seguida, dois socorristas saem correndo do local tentando espantar as abelhas. (veja vídeo abaixo)
Orientações
O apicultor orientou o que as pessoas devem fazer em casos envolvendo abelhas:
- Não mexer com as abelhas
- Não fazer barulho
- Não acender a luz
- Não deixar animais por perto
- Chamar ajuda profissional
- Em caso de uma picada: lavar local com água e esperar veneno amenizar
- Várias picadas: ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
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