Em uma semana, Santa Catarina registrou uma média de 714 casos diários de dengue. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), o Estado passou de 10,6 mil casos confirmados, em 12 de março, para 15.604 — um crescimento de 47,20%. Também foram confirmadas 14 mortes em decorrência da doença.

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Segundo a vigilância estadual, entre 1º de janeiro e 17 de abril, foram notificados 62.858 casos suspeitos de dengue. Desses, 15.604 foram confirmados, sendo 12.032 autóctones (com transmissão dentro do estado) em 84 municípios. Outros 29.251 permanecem como suspeitos.

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Além disso, 12 atingiram o nível de epidemia, que ocorre quando a taxa de incidência é maior de 300 casos a cada 100 mil habitantes. São eles Águas Frias, Bombinhas, Coronel Freitas, Itapiranga, Joinville, Palhoça, Porto Belo, Quilombo, São João do Oeste, São José, Saudades e União do Oeste.

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Conforme a Dive, ao comparar com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 32% no número de notificações: passou de 47.663 para 62.858. Já em relação aos casos confirmados, houve queda ao comparar com o ano passado, mas a diretoria alerta a necessidade de cautela, já que ainda há 29.251 exames a serem avaliados.

Por fim, até 17 de abril, 14 mortes por dengue foram confirmadas em Santa Catarina. As vítimas têm entre 26 e 104 anos.

Número de focos cai 10%

Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, foram identificados 32.188 entre 1º de janeiro e 17 de abril, em 224 municípios. Ao comparar com o mesmo período de 2022, 35.847 foram registrados em 217 cidades — uma queda de 10,2%.

Porém, ao levar em conta a quantidade de municípios infestados, são 144, uma diferença de 12,5% em relação a 2022, quando eram 126.

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A Dive também divulgou dados em relação a chikungunya. Em 2023 foram confirmados 18 casos, sendo quatro autóctones — três em Bombinhas e um em Florianópolis —, oito importados e seis que permanecem em investigação.

Ao comparar com 2022, houve um crescimento de 200%, já que no ano passado, no mesmo período, eram seis casos no Estado.

Dicas de como manter o mosquito longe de casa

  • Caixas de água vedadas
  • Calhas totalmente limpas
  • Galões, toneis, poços, tambores bem fechados
  • Pneus sem água e em lugares cobertos
  • Garrafas vazias e baldes com boca para baixo
  • Ralos limpos e com tela
  • Ar-condicionado com bandeja limpa e sem água
  • Pratos de vasos de planta com areia até a borda
  • Bromélias e outras plantas sem acúmulo de água
  • Vasos sanitários sem uso sempre fechados
  • Lonas de coberturas bem esticadas para evitar poças de água
  • Piscina deve ter a água tratada com cloro e estar coberta
  • Verifique e faça a troca de água de fontes

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