Chega a 51 o número de mortes por gripe A e B em Santa Catarina em 2019, segundo boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgado nesta segunda-feira (9). O número total de pessoas afetadas pela doença neste ano é de 419.
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Entre as vítimas que não resistiram, 40 apresentavam algum fator de risco: mais de 60 anos, obesidade ou doença crônica.
As cidades com número mais alto de mortos são Jaraguá do Sul e Joinville, com seis casos em cada cidade. Na sequência estão os municípios de Blumenau, Chapecó e Tubarão, com três casos cada.
Logo em seguida, com dois casos, estão Balneário Camboriú, Palhoça, Rio Negrinho, São Bento do Sul e São Miguel do Oeste.
Outras 19 cidades tiveram, pelo menos, uma vítima que não resistiu à doença: Alfredo Wagner, Biguaçu, Brusque, Campos Novos, Canoinhas, Criciúma, Descanso, Florianópolis, Fraiburgo, Guabiruba, Itapema, Lages, Mafra, Peritiba, Pomerode, São Francisco do Sul, São João Batista, São Joaquim, São Lourenço do Oeste e Seara.
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Sintomas
Os sintomas que devem ser observados pela população, segundo a Dive-SC, são:
– Febre alta (dura em torno de três dias);
– Dor muscular;
– Dor de garganta;
– Dor de cabeça;
– Coriza;
– Tosse seca.
Como se prevenir
– Beber bastante água;
– Evitar aglomerações;
– Manter ambientes bem ventilados;
– Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de comer;
– Usar lenço descartável ao tossir, espirrar ou assoar o nariz;
– Se não tiver lenço, cobrir a boca e o nariz com o antebraço quando espirrar ou tossir;
– Evitar tocar olhos, nariz e boca;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas da gripe;
– Evitar beijar bebês, já que eles não têm imunidade completa.
Leia mais: Doenças respiratórias: os riscos e como se prevenir das mudanças no tempo
Perfil dos óbitos em Santa Catarina
Até o último dia 6, do total de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) notificados, 190 evoluíram para óbito. As causas de SRAG podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B, ou bactérias, fungos e outros agentes.
Do total, 51 deles foram confirmados por Influenza, sendo 42 pelo subtipo A (H1N1), quatro pelo subtipo A (H3N2), 03 não identificados por subtipo, um por Influenza B e um encerrado por vínculo epidemiológico por ter tido contato com duas pessoas laboratorialmente confirmadas com influenza.
Outros 124 (65,3%) óbitos tiveram resultado negativo para os vírus Influenza A e B, sendo classificados como SRAG não especificada e 15 (7,9%) por outros vírus respiratórios.
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