Santa Catarina está reforçando a fiscalização de veículos nas 63 barreiras sanitárias nas suas divisas e fronteiras, especialmente nas 37 barreiras na divisa com o Paraná.
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De acordo com uma portaria da Secretaria da Agricultura os veículos que transportam animais, produtos e subprodutos de origem animal devem obrigatoriamente parar nas barreiras para desinfecção.
Veículos sujos não poderão entrar em Santa Catarina e é obrigatório o registro da placa do veículo nas Guias de Trânsito Animal
A atenção redobrada é principalmente com os caminhões vindos do Nordeste, onde foram registrados focos de peste suína clássica nos estados de Piauí, Alagoas e Ceará.
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– Os focos de peste suína clássica em três estados do Nordeste acendem um sinal vermelho para Santa Catarina. É hora de redobrarmos nossos esforços para garantir a saúde dos rebanhos do nosso estado. Contamos com o apoio de todos – disse o secretário da Agricultura, Ricardo de Gouvêa.
A presidente da Cidasc, Luciane Surdi, também informou que há reforços nas barreiras, a orientação é de informar qualquer atitude suspeita e estão sendo feito testes preventivos no rebanhos. O ingresso de bovinos e bubalinos vivos de qualquer estado ou país continua proibido. Suínos, ovinos e caprinos só podem ingressar de acordo com algumas regras, como quarentenas ou em cargas lacradas.
Tudo para preservar o estado como o único com reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação. E, junto com o Rio Grande do Sul, também é zona livre de peste suína clássica. Graças a esse diferencial acessa mercados como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Em 2019 exportou US$ 602 milhões de carne suína, 28% a mais do que no ano passado.