Santa Catarina reduziu para cinco meses o intervalo de aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 em idosos de 60 anos ou mais. A decisão foi aprovada nesta quinta-feira (21) após reunião com a Comissão Intergestores Bibartite (CIB). 

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A partir de agora, a dose extra poderá ser aplicada naqueles que completaram o esquema vacina com as duas doses ou a dose única há cinco meses. Antes, era preciso esperar seis meses para receber a dose de reforço. 

Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a antecipação surgiu após um pedido dos municípios. 

— A antecipação de seis para cinco meses para aplicação das doses de reforço nos idosos é um grande ganho para Santa Catarina. Além de ampliarmos a proteção deste grupo, também atendemos uma solicitação dos municípios — pontua. 

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Estado alerta para a baixa procura 

Nos últimos dias, o Estado vem esbarrando em outro problema em relação à vacinação contra Covid-19: a baixa procura pela dose de reforço e a segunda dose. Isso, segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado (SUV), vem colocando em risco o prazo de validade das vacinas.

Em Araquari, no Norte do Estado, por exemplo, cerca de 200 doses da vacina contra a Covid-19 podem parar no lixo nos próximos dias por conta de pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose da vacina. 

— A orientação que encaminhamos aos municípios é que o imunizante do laboratório Pfizer deve ser mantido até 31 dias em temperatura de 2 a 8 graus. Se as vacinas não forem usadas nesse período, devem ser descartadas. Com a aprovação dessa antecipação, podemos dar maior flexibilidade para que os municípios, a partir da disponibilidade de doses, possam utilizá-la sem risco de haver perdas. Além disso, permitirá que um maior número de idosos receba a dose de reforço — explicou Eduardo Macário, superintendente da SUV/SC.

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Até esta sexta-feira (22), 167.647 doses de reforço já foram aplicadas em Santa Catarina, sendo que 130.828 foram em idosos com 60 anos ou mais, segundo o Monitor da Vacina do NSC Total.

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— A dose suplementar fará com que haja uma maior e mais prolongada proteção, servindo para que os casos e mortes nessa população não voltem a subir — detalhou Macário.

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