No novo modelo de gestão de porto de São Francisco do Sul, pretendido pelo governo do Estado, a atual autarquia de administração será extinta e substituída por uma subsidiária a ser criada pela SC Par. Na nova versão do projeto a ser encaminhado à Assembleia Legislativa, a subsidiária prevista é uma sociedade de propósito específico (SPE), uma empresa criada exclusivamente para administração de uma concessão. Essa mudança administrativa vem sendo cobrada pelo governo federal desde 2011, quando a concessão do porto ao Estado foi renovada até 2036.
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O modelo é semelhante ao adotado em Imbituba. Com a extinção da autarquia, todos os cargos comissionados serão eliminados. Os 180 servidores efetivos serão transferidos para a Secretaria de Estado de Infraestrutura, mas continuarão trabalhando no porto, sem terem de se mudar, portanto, de São Francisco do Sul. Salários, gratificações e demais benefícios serão mantidos. O porto é superavitário.
A autarquia só será definitivamente extinta, em caso de aprovação pelos deputados estaduais, quando a SPE estiver em condições de entrar em operação. O projeto de nova gestão do terminal chega à Assembleia Legislativa na próxima semana.
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Água da Estrada da Ilha
O abastecimento de água na Estrada da Ilha está ganhando reforço na tubulação, em Pirabeiraba, em uma das regiões de Joinville perto do núcleo urbano ainda com características rurais, em boa parte.
Água própria
Araquari está insistindo na construção de uma estação de tratamento de água no rio Piraí como forma de garantir de vez o abastecimento da cidade. ¿Queremos a nossa água e não ficar dependendo de Joinville ou de Barra do Sul¿, diz o prefeito Clenilton Pereira (PSDB). O alerta já foi feito à Casan.
Sem dependência
Depois de crise da falta d¿água de 2015, a Casan fez investimentos na rede e instalou reservatório. A rede de esgoto também está em ampliação. Mas a dependência da água ¿importada¿ de Joinville ainda preocupa. ¿Ainda estamos insatisfeitos e preocupados: e se Joinville cortar o fornecimento?¿, alega o prefeito.
Em Barra do Sul
Apesar da insatisfação, Araquari não fala em rompimento do contrato com a Casan, tese levantada pelo governo anterior. Na vizinha Balneário Barra do Sul, a crítica é mais dura porque obras prometidas não teriam deslanchado e o prefeito Ademar Borges (PMDB) não descarta a possibilidade de romper contrato com a estatal.
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Esperança
Na região Norte, há lideranças políticas convictas da possibilidade de o porto de São Francisco do Sul, com o novo modelo de gestão, ser capaz de investir em melhorias no acesso, como o alargamento de trecho da BR-280 entre Araquari e São Chico. Os recursos viriam do caixa do próprio porto. Outros investimentos também seriam possíveis com a nova gestão.
Nem 50%
Em quase uma década, a cobertura do programa Estratégia Saúde da Família (ESF, antigo PSF) passou de 34% para 46%, ou seja, ainda não consegue contemplar metade da população. A alegação atual da Prefeitura de Joinville para a dificuldade de expansão seria a limitação de repasses federais por causa da crise. O ESF cresceu pouco em Joinville mesmo em épocas de avanço econômico no País.
Em 44 ruas
Em trabalho iniciado em janeiro, até o final de abril, mais de mil pontos de iluminação pública de Joinville terão sido trocados na região central e nos bairros Costa e Silva, Floresta e Petrópolis. As luminárias LED, usadas nessas 44 ruas, reduzem o consumo de energia em 50% e têm vida útil em torno de 14 anos. O serviço é feio por consórcio contratado pela Prefeitura.
Quem disse
O presidente do PR de Joinville, Valdemar Tomazi, corrige informação da coluna e aponta o deputado Mauricio Eskudlark e não Jorginho Mello como autor da citação de Maurício Peixer como pré-candidato a deputado estadual. Tomazi também quer concorrer a uma vaga na Assembleia e tem questionado a atuação de Peixer, que teria entrado no partido aos ¿49 do segundo tempo¿ e estaria querendo definir os rumos do PR em Joinville.
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Otto Boehm
Depois da ação para tentar impedir o início das obras até que fosse apresentado um cronograma mais detalhado dos trabalhos, sem concessão de liminar pela Justiça, um grupo de comerciantes da Otto Boehm, na área central de Joinville, prepara agora uma nova ação. Desta vez para tentar indenização por danos morais e lucros cessantes por causa da macrodrenagem do rio Mathias.
Prejuízos
A eventual condenação da Prefeitura seria para compensar o que é considerado demora nos trabalhos, além dos impactos causados pelo canteiro de obras. A instalação da galeria na Otto Boehm já está completando seis meses. A obra completa da macrodrenagem, entre a rua Eusébio de Queiroz e o rio Cachoeira, está prevista para o final de 2018, com possibilidade de novas prorrogações.
Silêncio
Nos dois últimos ¿enfrentamentos¿ entre Prefeitura de Joinville e do Estado, não houve réplica – o que é incomum, O município alegou que a recuperação da rua Piratuba parou porque o Estado não repassou odo Fundam. Já em relação ao convênio do Hospital São José, a Prefeitura não usou a maior parte dos R$ 14 milhões previstos pelo Estado ainda em 2013, como ¿acusou¿ Darci de Matos.
De volta?
O governo Udo ainda tenta um encontro do prefeito com Colombo na visita do governador de segunda e terça da próxima semana. Udo vai nas agendas da Acij, onde o governo do Estado vai lançar edital de duplicação da acesso ao Distrito Industrial, e da assinatura do convênio dos bombeiros. Mas há esforço por uma audiência.
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Sem agenda
Até o final da tarde de ontem, não havia previsão de agenda do encontro do governador com o prefeito. Na última visita de Colombo a Joinville, em setembro, quando já havia afastamento entre os dois por causa da campanha eleitoral, Udo não apareceu nas solenidades.
Contato
Com posição crítica ao governo Udo nos últimos dias, Jaime Evaristo (PSC) teve ontem uma longa conversa com o prefeito. Não se sabe o resultado.
Sem chance
A buraqueira na Jerônimo Coelho, no Centro de Joinville, vai continuar por um bom tempo até que a galeria do rio Mathias passe por ali.
Via Gastronômica
No final de março, Fernando Krelling (PMDB) já havia proposto, assim como fez Pelé (PR) agora, a criação de uma via gastronômica no Espinheiros, zona Leste de Joinville. A moção de Pelé amplia os pedidos.
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