O ponto de virada no crescimento do negócio ditou o tom do último painel do SC Que Dá Certo deste ano. Representantes da Torfresma, Sollos e Dipães compartilharam quais entre seus produtos transformaram a realidade de seus negócios. O evento, que teve mediação do apresentador do NSC Notícias, Fabian Londero, levou um público recorde de quase 500 pessoas ao salão do Clube Comercial na noite desta segunda-feira. Os empresários compartilharam suas trajetórias e ressaltaram a importância de buscar parcerias e investir em pessoas.

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Claudimar Bortolin abriu o evento para viajar pela linha do tempo da Torfresma e contar como a empresa, fundada em 1993 em uma garagem em São Miguel do Oeste, tornou-se na maior integradora de robôs das américas. A marca fabrica sistemas e equipamentos industriais para países como Argentina, Chile, Paraguai, México, Uruguai e Colômbia, atuando nas áreas de carne, embalagem, encaixotamento, logística e paletização.

— A criação dos modelos de cadeira ergonômica criados em 1997 nos tornaram conhecidos em todo o país. Temos orgulho de conquista como essa, que sedimentou ao longo destes 25 anos a nossa história — disse.

O segundo painel da noite foi do diretor da Sollos, Claudio Frank, que contou como a aposta no design transformou a empresa, que distanciou-se da concorrência e ampliou o mercado para muito além do que era entre 1999 e 2004, quando a empresa familiar se restringia a fabricar móveis para magazines populares. Com assinatura do designer Jader Almeida, a marca é destaque no exterior, que responde por 20 % do faturamento anual.

— São peças com identidade própria, elegância e simplicidade, que começou com a cadeira Dina. Foi uma das primeiras e, por seu design atemporal, até hoje é uma das nossas best-sellers, com mais de 60.000 exemplares vendidos nos últimos 14 anos — destacou.

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Com mais de 1,5 mil pontos de venda e um público consumidor de 500 mil pessoas, Volmir Antonio Meotti percorreu a história da Dipães para identificar o ponto de virada que fez a receita da empresa que nasceu na cozinha de casa crescer tanto.

— Nós não tivemos medo de crescer trabalhando duro. Investimos na melhoria dos nossos processos e produtos, construímos nossa indústria, fizemos intercâmbio no exterior para melhorar nossas receitas, sempre com o princípio de fazer com que todos ganhem e ninguém perca — observou.

Após as apresentações, os painelistas responderam perguntas do público e debateram sobre os desafios de empreender no país, com foco nas saídas para driblarem os momentos mais difíceis.

SC Que Dá Certo em todas as regiões do estado

Esta terceira temporada do SC Que Dá Certo passou pelas cidades de Palhoça, Brusque, São Bento do Sul, Araranguá, Joaçaba e encerrou em São Miguel do Oeste, contemplando todas as regiões do Estado.

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O projeto manteve o nível que o tornou reconhecido logo em seu primeiro ano, ao vencer o Top de Marketing e Vendas de 2016. Foram 19 cases de empresas de pequeno e grande porte, que inspiraram com suas histórias um público total de 2,5 mil pessoas.

Na página especial do G1, foram publicados todos os painéis na íntegra, além de matérias especiais que destacaram ao longo de quatro meses outras 50 iniciativas positivas para a economia catarinense.

Em três anos, foram 18 cidades visitadas e 7 mil pessoas que tiveram contato com quase 100 cases que prosperaram, apesar dos desafios.

O projeto é uma iniciativa da NSC TV em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SC), a Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e o Serviço Social do Comércio (Sesc).

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