Pelo terceiro ano seguido, Santa Catarina se manteve no topo no ranking da igualdade de renda entre os Estados brasileiros. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada na manhã desta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A desigualdade de renda é calculada pelo Índice de Gini, que considera a distribuição do rendimento médio mensal real de pessoas acima de 15 anos. Enquanto a média nacional foi de 0.490, a catarinense ficou em 0.451.
Em 2013, SC teve a maior diferença de rendimento entre homens e mulheres
Como o índice mede justamente a diferença de renda, notas mais baixas significam mais igualdade. Uma nota zero significaria que todas as pessoas recebem o mesmo salário; já uma nota 1.0 representa uma sociedade onde uma pessoa ganha todo o rendimento, e as outras não ganham nada.
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Mulheres recebem 74,5% do rendimento dos homens, indica Pnad
Embora continue em primeiro lugar no ranking nacional, a desigualdade em SC sofreu um leve aumento entre 2013 e 2014. De acordo com os dados do IBGE, o Índice de Gini catarinense em 2013 era de 0.436 – ou 0.015 a menos que no dado divulgado nesta sexta-feira.
Mesmo assim, o índice de 2014 em SC se mantém distante do DF, por exemplo, que obteve 0.545; ou do Piauí, que ficou com 0.536.
Na contramão, Santa Catarina tem a quarta maior diferença salarial entre homens e mulheres. Em SC, o rendimento médio das mulheres é de 69% do dos homens. Já em 2013, o Estado ficou na pior posição do país.
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