Santa Catarina se mantém com 13 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarela) para a Covid-19, conforme a Matriz de Risco atualizada neste sábado (19) pelo governo do Estado. Outras quatro áreas seguem em risco moderado (cor azul).
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Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve melhora nos indicadores das regiões do Alto Vale do Rio do Peixe e Grande Florianópolis, que estavam classificadas na cor amarela e passaram para a azul.
Já a Cabonífera e Laguna permaneceram estáveis, em risco moderado.
No entanto, houve piora nos indicadores das regiões do Alto Uruguai Catarinense e do Vale do Itapocu, que na semana anterior estavam classificadas no nível de risco moderado, e passaram para a cor amarela do mapa.
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As regiões do Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê não apresentaram melhora e se mantiveram em risco alto.

Coronavírus em Santa Catarina
Neste sábado, Santa Catarina também atualizou os números da pandemia. Até o momento mais de 1,5 milhão de catarinenses contraíram a doença. São 21.179 mortos e 34.680 casos ativos espalhados por 289 municípios. A região com a maior quantidade, proporcionalmente à população, é a Oeste, que tem 939 para cada 100 mil habitantes.
Em seguida, estão Serra (842) e Xanxerê (714). As que menos têm são Foz do Rio Itajaí (197), Laguna (303) e Carbonífera (330).
Atualmente, há 1.037 leitos de UTI adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado, dos quais 833 estão ocupados, sendo 257 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19 A taxa de ocupação de UTI adulto é de 80,3%.
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Mudanças na matriz de risco
Com o objetivo de atualizar o monitoramento e gestão de risco da pandemia de Covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina irá promover uma atualização dos indicadores que compõem a Matriz de Risco Potencial Regionalizado.
A mudança, segundo o Estado, buscará inserir indicadores de cobertura vacinal, tanto do esquema primário (duas doses ou dose única) para a população geral, quanto da cobertura vacinal da dose de reforço para pessoas com 60 anos ou mais.
A nova dimensão, denominada Proteção Específica, também irá substituir a dimensão Monitoramento. Essa nova dimensão busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral.
Será composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação na população geral (duas doses ou dose única) e pela cobertura vacinal da dose de reforço na população com 60 anos ou mais.
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Com essas mudanças, busca-se chamar atenção sobre a importância da vacinação como principal medida para enfrentamento da pandemia de Covid-19, dando ênfase a aplicação da dose de reforço para os idosos.
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