Santa Catarina liberou nesta segunda-feira (3) a aplicação da dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 para pessoas que possuem comorbidades. A medida segue uma recomendação encaminhada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (31), segundo a Secretaria de Estado da Saúde.

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De acordo com a pasta, para receber a vacina, além de fazer parte do grupo de pessoas com comorbidade, o morador precisa ter 12 anos ou mais e ter tomado ao menos duas doses da vacina monovalente contra a Covid-19. A última dose precisa ter sido aplicada com um intervalo de 4 meses.

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O grupo integra aqueles que já foram elencados pela secretaria para receber a vacina, que incluem idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde e gestantes, por exemplo. Com isso, a expectativa é de que 1,9 milhão de pessoas sejam imunizadas.

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Ao todo, Santa Catarina já recebeu 671.094 doses do Ministério da Saúde. Dessas, 167 mil foram aplicadas.

Confira as comorbidades que podem receber a vacina:

  • Diabetes mellitus
  • Pneumopatias crônicas graves
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
  • Hipertensão arterial estágio 3
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
  • Insuficiência cardíaca (IC)
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
  • Cardiopatia hipertensiva
  • Síndromes coronarianas
  • Valvopatias
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias
  • Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
  • Arritmias cardíacas
  • Cardiopatias congênita no adulto
  • Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
  • Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
  • Doença renal crônica
  • Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
  • Obesidade mórbida
  • Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas
  • Doença hepática crônica

Grupos prioritários:

  • Abrigados e trabalhadores de instituições de longa permanência (ILPI)
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Pacientes imunocomprometidos
  • Pessoas com comorbidades
  • População das comunidades indígenas e quilombolas
  • Gestantes e puérperas (mães até 45 dias após o parto)
  • Trabalhadores da saúde
  • Pessoas com deficiência permanente
  • População privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privação de liberdade.

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