Um levantamento da consultoria Macroplan, divulgado na última semana, revelou que Santa Catarina é o segundo melhor Estado do país em qualidade de vida, atrás de São Paulo. O Índice dos Desafios da Gestão Estadual (IDGE), desenvolvido pela consultoria, leva em conta 28 indicadores distribuídos em nove áreas, e utilizou dados de 2015.
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Santa Catarina lidera em três temas: saúde, desenvolvimento econômico e social. O indicador de saúde considera a taxa de mortalidade infantil e a expectativa de vida. Já desenvolvimento econômico leva em conta PIB, desemprego e informalidade. Desigualdade, pobreza e renda per capita formam o indicador desenvolvimento social.
O pior desempenho do Estado é na área institucional – na qual SC ficou em 12º lugar -, que considera transparência institucional e congestionamento na Justiça.
O IDGE coloca o Estado um pouco acima do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). No último levantamento, de 2010, SC ficou em terceiro lugar. Se Santa Catarina fosse um país, seu IDH estaria na 64ª colocação de um grupo de 188 nações, atrás de Argentina, Uruguai, Romênia e Cazaquistão, por exemplo.
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Avanços na década
Entre 2005 e 2015 todos as unidades da federação tiveram melhoras no IDGE. No entanto, de 2014 para 2015 dez Estados perderam posições no ranking. Educação e saúde ficaram estáveis, mas desenvolvimento econômico e social foram muito afetados.
Pernambuco, que avançou 11 posições, e Ceará, com melhoria de quatro colocações, foram os Estados que mais progrediram na década. Já Acre (menos quatro posições) e Sergipe (menos quatro), registraram os maiores retrocessos.
Desempenho de Santa Catarina no ranking nacional por indicador:
Saúde: 1º
Considera a taxa de mortalidade infantil e a expectativa de vida.
Desenvolvimento Econômico: 1º
Leva em conta PIB, desemprego e informalidade.
Desenvolvimento Social: 1º
Desigualdade, pobreza e renda per capita compõem o indicador.
Juventude: 2º
Leva em conta a proporção de jovens de 15 a 29 anos que não estudam, não trabalham e não procuram emprego em relação ao total de jovens, a taxa de gravidez precoce e a proporção de jovens adultos que concluíram o ensino superior.
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Educação: 3º
Considera escolaridade média, taxa de analfabetismo e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Infraestrutura: 6º
Avalia proporção e qualidade de rodovias pavimentadas, acesso a internet e a telefonia, além de qualidade do fornecimento de energia elétrica.
Condições de Vida: 8º
Considera o déficit habitacional e o saneamento básico.
Segurança: 8º
Leva em conta a taxa de homicídios e de mortes no trânsito.
Institucional: 12º
Avalia a taxa de congestionamento da Justiça no 1° grau, que mede a efetividade de cada tribunal estadual no ano, levando-se em conta o total de casos novos que ingressaram, os casos baixados e o estoque pendente ao final do período anterior ao período base. O indicador também considera o índice de transparência estadual em três critérios: conteúdo, série histórica e frequência de atualização e facilidade de uso do conteúdo.
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