O IBGE divulgou na última quarta-feira os dados da Prática de Esporte e Atividade Física do país da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2015, que revela que Santa Catarina tem a segunda colocação no ranking de Estados que mais praticaram esportes no país, com 28,6% dos entrevistados sendo praticantes. Os catarinenses ficam atrás apenas de Amazonas, que é o líder com 32,2%. Porém, no quesito da prática de atividade física, o Estado amarga a 7ª pior posição entre todas as federações, sendo a preferência de 13,6% dos pesquisados.

Continua depois da publicidade

O professor do departamento de educação física da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Joris Pazin, destaca que o esporte é mais praticado no Estado pela estrutura física de quadras e campos disponibilizada pelo governo.

A pesquisa também perguntou se os brasileiros fizeram algum tipo de atividade física no período de um ano. E nesse aspecto, Santa Catarina não tem os mesmos bons números. O Estado é o 7º pior no quesito, com 13,6% de praticantes. Ainda nessa questão, metade dos que afirmaram fazer uma atividade física, citaram a caminhada como forma de exercício. E aqui as mulheres são quem dominam, sendo dois terços dos praticantes. Joris destaca que o poder público deve tomar algumas providências para reverter esse cenário já com as crianças. “O governo tem de promover ações e projetos que incentivem os jovens e tornem o esporte um hábito para eles, criando mais ambientes para isso, como o fechamento de ruas nos fins de semana, por exemplo”.

Já nos aspectos nacionais, os dados são ainda mais preocupantes. 100 milhões de brasileiros afirmaram não ter praticado atividade física durante um ano, com 76% da população não participando de nenhum esporte. Os motivos mais citados para o sedentarismo são a falta de tempo, para 38% dos entrevistados, e o desinteresse, comentado por 35%. Ainda nesse aspecto, metade dos adultos disse não ter tempo, enquanto que 57% dos adolescentes justificaram não gostar de praticar atividade física. Veja os dados da pesquisa do IBGE na íntegra.

Ouça a reportagem na íntegra:

Continua depois da publicidade