Santa Catarina emitiu 1,32 milhão de unidades da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em 2024, segundo o governo federal. A quantidade corresponde a 16,3% da população, sendo o quarto maior índice entre as unidades federativas. Em todo o país, só nos últimos 12 meses, foram 14,9 milhões de CINs emitidas no último ano. Com isso, desde a implantação do novo documento em julho de 2022, já foram 17,7 milhões de novos registros.

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A nova identificação tem um padrão nacional com número único, o CPF. Até 2032, todas as pessoas devem fazer a troca do documento. A primeira via é gratuita para todos. Para fazer, é necessário levar certidão de nascimento ou de casamento. A nova carteira de identidade começou a ser emitida em julho de 2022, no Rio Grande do Sul, primeiro estado a adotar a medida. Em Santa Catarina, as emissões começaram em março de 2023.

Nova carteira de identidade vai informar se a pessoa é doadora de órgãos; entenda

Santa Catarina foi o quinto estado com mais emissões de CIN, atrás de Minas Gerais (2,18 milhões), Rio Grande do Sul (1,78 milhão), Rio de Janeiro (1,52 milhão) e São Paulo (1,42 milhão). Após Santa Catarina vem o Paraná, com 1,26 milhão de emissões. Em todo o Brasil, apenas estes seis estados tiveram mais de um milhão de CINs emitidas.

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Já em relação a proporção da população com o novo documento, o ranking é liderado pelo Piauí, com 27,7% da população já com CIN (935 mil emissões). Os outros estados com a maior proporção da população com a CIN emitida são Acre (200,5 mil emissões e 22,78% da população), Mato Grosso (691,5 mil/18%), Alagoas (573,4 mil/17,8%), Santa Catarina (16,3$) e, por fim, Rio Grande do Sul (1,78 milhão/15,8%).

Os mais jovens são o maior percentual de emissões da CIN, especialmente aqueles entre 15 e 19 anos, que representam 11% do total de documentos impressos. Na sequência aparecem os brasileiros e brasileiras com idade entre 10 e 14 anos (8,9% das emissões).

Novo documento promete mais segurança e inclusão

A CIN possibilita, segundo o governo federal, o acesso mais seguro (conta ouro) aos serviços digitais do portal gov.br. A nova carteira ainda pode contemplar símbolos internacionais de identificação para pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do Espectro Autista e pessoas com deficiência intelectual.

Das 17,7 milhões de emissões até o fim de 2024 no país, 289 mil são de pessoas com deficiência, divididas entre Transtorno do Espectro Autista (56%), deficiência intelectual (16,7%), física (14,7%), visual (7%) e auditiva (5,5%).

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O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos também atua na implantação de uma Infraestrutura Pública Digital (IPD) de Identificação Civil, usando a base de dados da CIN e a identificação digital do gov.br.

— O foco do trabalho é simplificar a vida dos cidadãos. Queremos que eles tenham visão de governo único quando acessarem o Gov.br, que a plataforma esteja alinhada à jornada de vida da pessoa e essa IPD é fundamental para isso — diz o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas.

Para ele, o gov.br deve informar sobre o Enem ou sobre como tirar uma carteira de motorista se quem estiver acessando for uma pessoa de 18 anos.

— Agora, se for um idoso, poderá informar sobre aposentadoria ou concessão de benefícios. No futuro, esperamos que essa concessão seja automática, pois um cidadão bem identificado não precisa comprovar que tem direito a um benefício — complementou.

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