Santa Catarina é o sexto estado do país com mais pessoas morando em casas de madeira. As cidades catarinenses têm no total 15,7% de moradores em residências erguidas com madeira de construção, o equivalente a 1,2 milhão de habitantes.
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Os números do Estado são os maiores entre quatro das cinco regiões brasileiras. Eles ficam atrás apenas de outros cinco estados da região Norte: Acre (40,8%), Rondônia (28,8%), Amazonas (26,4%), Amapá (25,9%) e Pará (19,4%). Os números são do Censo 2022 e foram divulgados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de pessoas morando em casas de madeira para construção em SC é quase quatro vezes maior do que o nacional. Em todo o Brasil, apenas 4,1% dos moradores residem em lares com esse tipo de material nas paredes externas.
Entre as 10 cidades que têm percentualmente mais moradores vivendo em casas de madeira, sete são da Serra Catarinense. Em Bom Jardim da Serra, onde há a maior proporção de habitantes em moradias com este perfil, quase 70% das pessoas vivem em domicílios construídos com madeira de construção.
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Veja as cidades com mais casas de madeira em SC
Balneário Camboriú lidera cidades com imóveis de alvenaria
No outro extremo da lista há as cidades que têm a maioria dos moradores vivendo em casas de alvenaria, com ou sem revestimento. Segundo os dados do Censo 2022 obtidos pelo IBGE, Balneário Camboriú é quem lidera a lista de cidades com mais pessoas morando em casas de alvenaria, com 95,4% dos habitantes.
Em seguida, aparecem São José, Florianópolis e Joinville, todos com mais de 93% de pessoas vivendo em casas de alvenaria. A lista das 10 maiores cidades com menor proporção de casas de madeira tem ainda Antônio Carlos, Lacerdópolis, Palhoça, Jaraguá do Sul, Itapema e Indaial.
Estado tem 50 mil pessoas em domicílios precários
O Censo 2022 também mostrou que Santa Catarina tem cerca de 50 mil pessoas que ainda vivem em casas em condições precárias, feita com barro sem revestimento ou madeira reaproveitada, tapumes, andaimes ou palha. Entre os municípios, Iomerê, no Meio-Oeste, com 12,2% de pessoas vivendo nessas residências, e Macieira, também no Meio-Oeste, com 5,5%, têm as maiores proporções de pessoas vivendo em domicílios desses tipos.
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