Santa Catarina teve 40 mortes por afogamento de 17 de dezembro do ano passado, quando a alta temporada de verão teve início para a Operação Veraneio, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC), até o último domingo (19). O número para o período é o maior em ao menos quatro temporadas.
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Em intervalo semelhante do verão passado, foram registradas 39 mortes. No auge da temporada de 2020/21, houve 32. Já na virada de 2019 para o ano seguinte, haviam sido também 39 óbitos.
Cresceu ainda na temporada atual o número de mortes por afogamento em água salgada, o que vai ao encontro do forte apelo de turistas pelo Litoral depois de dois anos de restrições pela pandemia: foram 23, contra 18, 15 e 16 dos verões anteriores. Já a quantidade de óbitos em água doce, que envolve rios e represas no estado, diminuiu: houve 17, ante 21, 17 e 23 em intervalos semelhantes passados.
As vítimas na temporada 2022/23 têm, em média, 37 anos de idade e são homens na maioria absoluta dos casos (38), com apenas duas do sexo feminino.
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Os números do CBMSC envolvem apenas ocorrências em áreas públicas, sendo excluídas, portanto, as de locais privados, como piscinas de residências e clubes, que tiveram menor número até aqui. Foram quatro óbitos em espaços privativos neste verão, ante 13 de período semelhante da temporada passada.
Apesar da maior quantidade de mortes em locais públicos, cresceu também o volume de salvamentos realizados pelos bombeiros. Foram 3.843 na alta temporada até aqui, número 45% maior que o do verão anterior (2.643).
O CBMSC também afirma que já quase dobrou (alta de 94%) a quantidade de ações preventivas para o período em relação ao auge da temporada de 2021/22: com 14.049.146 delas realizadas agora, ante 7.256.388 no intervalo anterior.
A alta temporada da Operação Veraneio se estenderá até o próximo domingo (26), 361 postos de guarda-vidas no estado, divididos entre 141 balneários e estâncias. A partir disso, os trabalhos passarão a ser gradualmente desmobilizados até 9 de abril de 2023, quando termina a pós-temporada.
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