Um grupo de trabalho formado por 21 órgãos, como Ministério Público, UFSC, Embrapa, Epagri, Vigilância Sanitária e Ibama, busca a criação de um laboratório público para monitorar a presença de resíduos de agrotóxicos na água.

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A criação foi discutida na última sexta-feira (5) em uma reunião no MP e deve ter um cronograma de implantação em até um mês, como relata a promotora e coordenadora do Centro de apoio ao consumidor Greicia Souza.

— Atualmente, esse monitoramento de resíduos de agrotóxicos já é feito por esses órgãos, o que falta é a estruturação de um laboratório público de análise. Agora, fornecer esses dados para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável que vai gerenciar o cruzamento dessas informações, além disso, disponibilizar os dados ao consumidor — explicou.

Conforme Greicia Souza, a ideia do monitoramento é evitar contaminações da água. No entanto, no caso de identificação das fontes poluidoras e de um crime ambiental, o autor das irregularidades pode responder judicialmente.

Agora, deve ser elaborado um termo de cooperação técnica para formalizar a criação do grupo e definir prazos e metas de trabalho. Em até um mês, um calendário de ações deve ser definido e aprovado pelos órgãos envolvidos.

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