Mais uma morte de macaco por febre amarela foi confirmada em Santa Catarina. O animal foi encontrado sem vida em Pedras Grandes, no Sul catarinense, em novembro, mas o resultado do exame só foi divulgado na sexta-feira (10).

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Com a confirmação, o Estado soma 137 confirmações de febre amarela em macacos somente em 2021. Oito casos da doença em humanos foram registrados em Santa Catarina. Três delas morreram. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), nenhum dos infectados tinha registro de vacinação.

Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles vivem no mesmo ambiente que os mosquitos transmissores da doença (Haemagogus e Sabethes) e, por isso, são as primeiras vítimas do vírus.

O período de maior transmissão da febre amarela ocorre entre dezembro a maio, devido às condições climáticas e ambientais favoráveis para reprodução do mosquito transmissor da doença.

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De acordo com a Dive, a vacina é a melhor maneira de prevenir a febre amarela e está disponível para todos os moradores de Santa Catarina a partir dos nove meses de idade. A dose é oferecida nos postos de saúde.

Até novembro de 2021, a cobertura vacinal no Estado era 79,57%, abaixo dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde (MS), dado que possibilita a ocorrência de mais casos humanos.

Sintomas de febre amarela

Os principais sintomas da doença são: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada).

Ao apresentar algum sinal ou sintoma, é importante procurar atendimento médico. Os casos graves podem causar hemorragia interna e insuficiência hepática.

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