Santa Catarina registrou mais sete casos da variante brasileira do coronavírus (P.1). Os pacientes são moradores de Joinville, Presidente Getúlio, Laguna e Chapecó. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), quatro contraíram o vírus no estado, o que caracteriza transmissão local.

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Os casos autóctones são de uma mulher de 32 anos, moradora de Laguna, um homem, 39, de Joinville e duas mulheres, de 31 e 52, moradoras de Chapecó. Não foi informado a data de contaminação dos pacientes, nem seu estado de saúde.

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Dois casos são considerados importados. Os pacientes são uma mulher de 30 anos e um homem de 36 moradores de Presidente Getúlio, no Vale catarinense. De acordo com investigação epidemiológica da secretaria municipal de saúde, o casal tinha histórico de viagem ao Acre, no Norte do país.

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Um caso, de um homem de 55 anos, morador de Joinville, ainda está em investigação quanto a forma como ele contraiu a variante.

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Os sete novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC), após um sequenciamento genômico feito na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro. Os resultados foram divulgados na última sexta-feira (5).

Ao todo, foram confirmados em Santa Catarina 17 casos da variante P.1, sendo 10 importados, seis autóctones e um em investigação de local provável de infecção.

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O primeiro paciente que contraiu a linhagem brasileira por transmissão comunitária em SC é um morador de Joinville. Segundo a secretária de saúde, pessoas que tiveram contato com o idoso de 68 anos estão sendo mapeadas.

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SC investiga casos da variante do Reino Unido

Pelo menos outros seis casos de identificação de variantes são investigados. Todos eles foram sequenciados por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

As três amostras mais recentes foram encaminhadas para a SES na última quinta-feira (4). Um deles, de um homem de 58 anos, morador de Florianópolis, apontou a linhagem B.1.1.7, que foi identificada no Reino Unido. O caso é tratado como importado.

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Os outros casos são de um idoso de 78 anos e de um homem de 45 anos, moradores de Florianópolis e Jaraguá do Sul, respectivamente. Segundo os pesquisadores da UFSC, ambos foram contaminados com a variante P.1 e por meio de transmissão comunitária.

Com mais esses três casos, chegou a seis o total de amostras sequenciadas pela equipe da UFSC. Amostras de moradores de Florianópolis que já tinham sido encaminhadas, ainda aguardam validação da Fiocruz para serem confirmadas pelo Estado.

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Os casos são de dois homens de 29 e 42 anos e de uma mulher de 49. Todos são da variante P.1 e são considerados de transmissão local.

A SES também investiga outros 46 casos suspeitos da variante do Reino Unido identificados por um laboratório privado. Os casos são de residentes da Grande Florianópolis e de Joinville. Parte das amostras foi enviada à Fiocruz.

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