O governo do Estado confirmou um caso de raiva bovina em Alfredo Wagner, na Grande Florianópolis. Por causa da confirmação, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) passou a recomendar aos produtores da região que vacinem vacas, ovelhas, cavalos e até mesmo animais de estimação. A intenção é evitar o risco de contágio da doença a outros animais.

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No mês passado, três municípios da região de Tubarão, no Sul do Estado, também tiveram focos de raiva confirmados. Os casos ocorreram em Jaguaruna, Sangão e Treze de Maio

A raiva é considerada uma zoonose — doença transmitida entre animais e pessoas. Não há tratamento e nem cura. Por isso, a vacinação é vista como importante também para evitar que a contaminação possa chegar a humanos.

Em junho do ano passado, quatro cidades de SC registraram um caso de raiva bovina cada uma — Angelina, Lontras, Pedras Grandes e 13 de Maio. Na ocasião, a Cidasc também incentivou a vacinação dos rebanhos para evitar a propagação da doença entre os animais.

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O alerta da Cidasc pede também que os produtores fiquem atentos a possíveis sinais dos animais do rebanho a sintomas da raiba, como andar cambaleante e dificuldade para respirar. Marcas de mordida que indiquem que o animal possa ter sido atacado por morcegos hematófagos — que se alimentam de sangue.

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