Para manter sua produção na suinocultura e na avicultura, Santa Catarina consome seis milhões de toneladas de milho por ano, o dobro do total produzido no Estado, três milhões ao ano. A crise no abastecimento do cereal tem suas consequências na cadeia produtiva de suínos e aves, já que as indústrias pagam desde o ano passado o valor correspondente à cotação internacional para comprar milho. O Estado é o maior comprador brasileiro do cereal, fato que se justifica pelo destaque catarinense na suinocultura e na avicultura. Ao todo, são 1 bilhão de aves e 12 milhões de porcos por ano, em uma indústria que garante 150 mil empregos diretos e indiretos em Santa Catarina. A crise no abastecimento do milho foi um dos temas do Fórum Catarinense do Agronegócio nesta terça-feira em Florianópolis

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O governador Raimundo Colombo explica o que o Estado irá fazer para ampliar a produção de milho e afirma não ter receio de que Santa Catarina perca indústrias de aves e suínos devido à crise do milho.

O programa, que ainda não está com todas as regras definidas, pretende expandir em pelo menos 100 mil hectares a área de produção de milho no território catarinense. O projeto contempla a produção de milho exclusivamente para grãos, isto é, não destinado à silagem, e comercializado somente dentro do estado. O fornecimento dos insumos definirá um preço fixo do milho ao produtor, que terá segurança do preço independentemente do comportamento do mercado na época da colheita, a partir de fevereiro de 2017.

Santa Catarina é o maior produtor de suínos e o segundo maior de aves no Brasil.

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