Santa Catarina abriu 1,9 mil vagas de emprego formal em março (saldo de 87,2 mil admissões contra 85,3 mil desligamentos). É o primeiro índice positivo para o mês após dois anos de queda. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Empregadores (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira.

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São Paulo liderou a geração no período, com 30,5 mil postos a mais, seguido de Minas Gerais (14,1 mil). No país, 56,1 mil vagas foram abertas no período.

O desempenho catarinense foi puxado pelo setor da indústria de transformação (3,2 mil vagas), seguido pelo serviços (1,9 mil) e administração pública (826). Na contramão, a agropecuária levou o resultado para baixo, com o fechamento de 4,1 mil vagas. Uma das explicações para a queda acentuada é o fim do período de colheita da maçã. Fraiburgo, um dos maiores produtores da fruta do Estado, registrou o maior saldo negativo em março: -1,3 mil.

O melhor número para o mês de março foi registrado em Blumenau (879 vagas abertas), Brusque (759) e Joinville (744).

No acumulado do ano (janeiro a março), SC abriu 36,1 mil novas vagas de emprego, terceiro estado com o maior índice, atrás de São Paulo (83,2 mil) e Rio Grande do Sul (43,7 mil). Pernambuco foi a unidade da federação que mais fechou postos (-21,6 mil), seguido de Alagoas (-22,3 mil).

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Trabalho parcial ganhou 383 postos no Estado

O Caged deste ano também mostra o desempenho do trabalho parcial no país (modalidade em que não há um mínimo de horas trabalhadas por dia). Em Santa Catarina, foram geradas 383 vagas em março, atrás de São Paulo (831) e Ceará (442). No país, o saldo foi de 3.1 mil novas vagas nesta modalidade.