As autoridades municipais, estaduais e federais conseguiram o impossível nesta temporada: macularam no Brasil e no exterior a imagem de Florianópolis e de todo o nosso belíssimo litoral. Mesclaram-se neste inédito cenário de poluição e de contaminação das mais belas paisagens naturais de Santa Catarina.
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O último relatório da Fatma é um libelo contra todos. Análises realizadas em 27 municípios revelaram que 35% estão comprometidos por coliformes fecais. Dos 74 pontos impróprios 29 estão a Lagoa da Conceição e as praias que rodeia a Ilha de Santa Catarina.
No ponto turístico de maior movimento de turistas – o trapiche de Canasvieiras, de onde partem as escunas para passeios marítimos na Baia Norte – foram distribuídas máscaras, tamanho o fedor das águas de esgoto do rio do Brás.
Em Balneário Camboriú, os hospitais andam superlotados nos últimos dias com veranistas apresentando problemas de virose, contaminados pelas águas poluídas.
A repercussão negativa desta inédita calamidade pública nas redes sociais não tem precedentes. Jornais e emissoras de rádio do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná dão destaque para esta tempestade poluidora. O jornal “El Clarin” deu capa para os “hermanos” com vômito e diarreia.
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Até parece que autoridades municipais, estaduais e federais fizeram um complô contra o turismo catarinense. Não surge alguém com lucidez e bom senso para acabar com esta desgraça.
A temporada uniu omissos, incompetentes e irresponsáveis.